22 de abril de 2013

Pausa nas postagens



Olá caro leitor.
Estamos dando um tempo para com textos novos, iremos agregar novos colunistas, vir com novas ideia e uma equipe melhor.
Já que estamos a 2 anos por aqui, está na hora de inovar. Prometo que no máximo até Junho (eu acredito que até o meio de maio) já estaremos com coisas novas pelo blog ..

Quer saber uma prévia do que vamos ter por aqui ?
- Novos colunistas
- Entrevistas
- PostCast o nosso provavelmente vai se chamar PensamCast
E novas parcerias.

Aguarde pois teremos coisas novas por aê ..

Enquanto isso fique nos acompanhando pelo FACEBOOK - PENSAMENTOS DE CRISTAOS
Claro não posso esquecer, nos acompanhe no twitter @Pensam_Cristaos

21 de abril de 2013

Aliança da Redenção entre Pai e o Redentor



...PaiMeu Filho, aqui está uma companhia de pecadores que estão arruinados em si mesmos e agora estão abertos à minha justiça! Justiça requer satisfação por eles e ela se satisfará na eterna ruína deles. O que será feito por estas almas!



FilhoOh meu Pai, tal é o meu amor e pena por eles, que ao invés de eles perecerem eternamente, eu serei responsável por eles como seu Fiador; traga toda a dívida deles para que eu possa ver o que eles te devem; Senhor traga todas elas para que não haja débitos futuros para com eles; da minha mão Tu os requererás. Prefiro sofrer a Tua ira do que eles a sofram. Sobre mim, meu Pai, sobre mim, sejam todos os débitos deles.


PaiMas meu Filho, se você tomar o lugar deles, você deve considerar que terá que pagar até a menor dívida, não espere abatimentos. Seu eu poupar eles, não pouparei a Ti.

FilhoEstou disposto, que assim seja, Pai. Que tudo venha sobre mim, Eu estou apto a quitar tudo. E ainda que isto signifique uma ruína para mim, ainda que toda minha riqueza empobreça, todos os meus tesouros se esvaziem, (o que de fato aconteceu 2 Coríntios 8:9 (“...Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre.”...), ainda sim estou disposto a quitá-la.



Flavel(...) corem de vergonha, pecadores ingratos, Oh, que a vergonha cubra suas faces, julguem a si mesmos agora, Cristo merece que você esteja com ele por ninharias, que você deveria encolher diante de algumas dificuldades mesquinhas e murmurar, isto é difícil e severo? Oh se você conhecesse a graça do nosso Senhor Jesus Cristo nesta maravilhosa condescendência por você, você não faria isto.”...

Por John Flavel - The Fontain of Life - sermon 3

20 de abril de 2013

Eu confio em JESUS CRISTO, MEU SENHOR!!!



Se formos verificar nas três maiores religiões,... e perguntarmos a um Judeu Ortodoxo: “Se você morrer agora para onde você vai”? Ele responderia: “Vou para o céu”. Por qual motivo? “Porque amo a Lei de Deus”. “Eu sou um servo de Deus”. “Sou um homem justo”. Então o repórter pergunta ao Mulçumano: Se você morresse agora para onde iria? “Eu iria para o paraíso”. Porque? “Eu amo o Alcorão, eu tenho feito as orações, as peregrinações, eu dou esmola aos pobres. Eu sou um homem justo”. Ele pergunta ao Cristão, ao verdadeiro Cristão: Se você morresse agora para onde iria? “Ele respondeu para o céu”. Qual a razão da esperança que há em você? E o Cristão respondeu: “Eu nasci em pecado, em pecado minha mãe me concebeu, eu tenho quebrado toda a Lei de Deus e eu mereço toda extensão de Sua justa ira contra mim”. E o reporte interrompe dizendo: Eu não entendo, os outros dois homens eu entendi. Eles são homens justos, pelas suas próprias virtudes, seus próprios méritos e feitos. Eles acreditam que vão para o céu por terem feito coisas boas, mas o senhor me deixou confuso. Você é um enigma. Você esta me dizendo que vai para o céu mesmo merecendo justamente o oposto. Qual é a base da sua esperança? E aquele Cristão responde: Eu estou confiando na virtude e méritos de outro. JESUS CRISTO, MEU SENHOR!

Por reverendo Paul Washer

19 de abril de 2013

Lutero e o estudo profundo da Bíblia


Lutero achava essencial que o preparo de sermões incluísse a leitura diligente da Bíblia. Entendia ele que se quisesse pregar bem, teria de conhecer profundamente as Escrituras. Cada uma de suas exposições bíblicas refletia horas concentradas de leitura cuidadosa da Palavra. Thomas Harwood Pattison observa que: “O seu amor pela Escritura fez de Lutero um grande pregador bíblico. O próprio Lutero tinha fome de conhecer mais as Escrituras, como alguém a quem por muito tempo tivesse sido negado o alimento necessário”.[1] E o historiador Jaroslav Pelikan, diz: “Ele estava de tal maneira saturado pela linguagem e pelo pensamento da Bíblia que muitas vezes a citava sem estar consciente disso”.[2] Em palavras simples, Lutero devorava o texto bíblico com voraz apetite.


Continuamente, Lutero lutava com as palavras dos escritores bíblicos. Refletindo sobre suas muitas horas gastas examinando as Escrituras, ele disse:
Quando jovem, eu me familiarizei com a Bíblia. Ao lê-la vez após vez, passei a conhecer o caminho em meio a ela. Só depois disso é que consultei escritores [de livros a respeito da Bíblia]. Mas finalmente, tive de tirá-los todos de minha vista e lutar com a própria Bíblia. É melhor ver com os próprios olhos do que com olhos de outros.[3]
Em outro lugar ele escreveu: “Já há alguns anos, eu tenho lido a Bíblia inteira duas vezes no ano. Se você imagina a Bíblia como uma poderosa árvore, e cada palavrinha um pequeno galho, eu sacudi cada um desses galhos porque queria saber o que era e o que significava”.[4] Essa leitura implacável da Bíblia foi uma das principais ocupações de sua vida.

Lutero sabia que os pregadores seriam tentados a evitar a Escritura procurando os comentários, mas asseverou que a Escritura tem de ser a leitura principal. Acautelou: “A Bíblia estará enterrada sob uma massa de literatura a respeito da Bíblia, negligenciando o próprio texto”.[5] Lutero consultava muitos comentários, mas jamais negligenciou a leitura diligente da Escritura.
Lutero temia que até mesmo a leitura dos pais da igreja pudesse substituir a verdadeira leitura da Bíblia. “A leitura dos santos pais deverá ser só por curto tempo, para que por meio deles sejamos conduzidos às Sagradas Escrituras”.[6] O perigo, dizia ele, é que um homem gaste tanto tempo lendo os pais que “nunca chegue a ler as Escrituras”.[7] Lutero ainda afirmava: “Somos como homens que sempre estudam os sinaleiros e nunca viajam pela estrada. Os queridos pais desejavam que, por seus escritos, fôssemos conduzidos às Escrituras, mas nós os empregamos para nos afastar das Escrituras”.[8] Para Lutero, tinha de haver um influxo total das Escrituras antes que pudesse haver um transbordar da verdade bíblica na pregação.

Ele testemunhou a negligência da leitura bíblica pessoal da parte de muitos no ministério, e Lutero lamentou: “Alguns pastores e pregadores são preguiçosos e não servem para nada. Dependem de… livros para conseguir produzir um sermão. Não oram, não estudam, não leem, não examinam as Escrituras. Não são nada senão papagaios e gralhas que aprenderam a repetir sem entendimento”.[9] Desprezar a leitura pessoal do texto bíblico, Lutero cria, era ser subdesenvolvido no púlpito.

Considerava sua obrigação labutar diariamente na Bíblia. Quanto a isso Lutero declarou: “Somente a Escritura é nossa vinha em que todos devemos lutar e laborar”.[10] Os pregadores não devem nunca se desviar para outros campo, porém, manter-se imersos na Escritura. Ele disse: “O chamado é vigiar, estudar, estar atento para a leitura”.[11] Isso, ele sentia, era o primeiro dever do pregador.
Lutero via o poder da pregação como ligado diretamente ao compromisso do pregador com a Palavra de Deus: “O melhor pregador é aquele que melhor conhece a Bíblia; que a guarda não só na memória como também na mente; que entende seu verdadeiro significado, e o trata com efetividade”.[12] Noutras palavras, um conhecimento profundo do texto prepara o homem para se tornar grande força no púlpito, Disse ele: “Aquele que conhece bem o texto da Escritura é teólogo distinto”.[13] Essa saturação bíblica era característica de Lutero, e impactou profundamente os seus sermões.

Por doutor Steven Lawson

[1] T. Harwood Pattison, The History of Christian Preaching (Philadelphia: American Baptist Publication Society, 1903), 135.
[2] Jaroslav Pelikan, Luther’s Works, Companion Volume: Luther the Expositor (St. Louis: Concordia, 1959), 49.
[3] Lutero, Luther’s Works, Vol 54, 361
[4] Ibid., 165.
[5]Ibid., 361
[6] Martinho Lutero, Works of Martin Luther: With Introductions and Notes, Vol 2(Philadelphia: A. J. Holman Co., 1915), 151.
[7] Lutero, Luther’s Works, Vol 44, 205.
[8] Ibid.
[9] Martinho Lutero, D Martin Luthers WerkeVol 53 (Weimar: Hermann Bohlaaus Nachfolger, 1883), 218, conforme citado em What Luther Says, 1110.
[10] Lutero, Luther’s Works, Vol 44, 205.
[11] LUTERO, D Martin Luthers WerkeVol 53, as cited in Meuser, Luther the Preacher, 40–41.
[12] KERR, John, Lectures on the History of Preaching (New York: A.C. Armstrong & Son, 1889), 154–155.
[13] Martinho Lutero, D Martin Luthers Werke, Tischreden IV, 4567 (Weimar: H. Böhlau, 1912–1921), conforme citado em What Luther Says, 1355.

18 de abril de 2013

A VERDADE É UMA PESSOA E NÃO UM CONCEITO??? SÉRIO???



Hoje ouvi um renomado pastor falar que "para nós, cristãos, a verdade é uma Pessoa e não um conceito". Ele certamente está se baseando na declaração de Jesus "eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14:6) e usando-a para questionar a validade de declarações teológicas acerca de Deus, de Cristo, da salvação, etc. É o velho argumento de que o Cristianismo é uma relação com Deus e não um conjunto de declarações teológicas ou proposições doutrinárias. 


Então, tá.

Eu concordo que o Cristianismo não pode ser reduzido a um conjunto de conceitos teológicos em detrimento da busca de um relacionamento pessoal e significativo com Deus mediante Jesus Cristo. Mas será que temos que excluir uma coisa em favor da outra?

O próprio Jesus usou um conceito ou uma proposição ao dizer "eu sou o caminho, a verdade e a vida" - ou não? Se isto aqui não for a verdade sob a forma de um conceito, o que mais será? Além do mais, se eu perguntasse ao ilustre pastor, "Tá. Mas, quem é Jesus, então?" - ele só poderia me responder a verdade usando conceitos, declarações, proposições, sentenças de sentido teológico.

Ah, outra coisa: se eu quiser conhecer esta Pessoa, que é a verdade, onde vou encontrá-la, como posso conhecê-la? Resposta: num livro, recheado de conceitos, na forma de declarações, afirmações, depoimentos, testemunhos e revelações, que é a Bíblia. 

Esta raiva que determinados liberais têm contra a ideia de que existe verdade absoluta e que a mesma pode ser entendia e transmitida mediante conceitos, argumentos, declarações e proposições chega ao ponto de quererem separar Jesus do registro que foi feito dele pelos seus próprios apóstolos, a mando e orientação do próprio Jesus.

17 de abril de 2013

JOGOS DE AZAR - PODE OU NÃO???



Já me fizeram esta pergunta várias vezes. Sou contra jogos de azar, mas este é o tipo de posição que admite revisão se me aparecerem argumentos melhores e mais coerentes do que aqueles que vou colocar aqui.

Entre os jogos de azar estão aqueles jogos permitidos por lei, que são as várias modalidades de loteria, os bingos - este último, muito usado até por igrejas cristãs e instituições - e os sorteios pelo telefone valendo dinheiro, carros e outros prêmios. Quem explora este tipo de jogo tem licença de órgão público competente. Mas nem por isso quer dizer que sejam jogos que convêm ao crente. 

Temos também os jogos ilícitos, cujo mais popular é o Jogo do Bicho. Os cassinos são mais uma modalidade de jogos de azar cuja legalidade e implantação oficial está sendo discutida no Brasil. Para o cristão, o que realmente importa é se estas modalidades de jogo acabam por afetar algum princípio bíblico.

A Bíblia não proíbe de forma explícita os jogos de azar. Entretanto, nossa ética é elaborada não somente com aquilo que a Bíblia ensina explicitamente como também com aquilo que pode ser legitimamente derivado e inferido das Escrituras. Existem diversos princípios bíblicos que deveriam fazer o crente hesitar antes de jogar:

1. O trabalho é o caminho normal que a Bíblia nos apresenta para ganharmos o dinheiro que precisamos, Ef 4:28; 2Ts 3:12; Pv. 31. Quando uma pessoa não pode trabalhar, por motivos diversos, desde desemprego até incapacidade, ela deve procurar outros meios de sustento e depender de Deus pela oração (Fp 4.6, 19). A probabilidade da situação do desempregado piorar ainda mais se ele gastar seu pouco dinheiro em jogo é muito grande.

2. Tudo que ganho pertence a Deus (Sl 24.1), e como mordomo, não sou livre para usar o dinheiro do jeito que quiser, mas sim para atingir os propósitos de Deus. E quais são estes propósitos? Aqui vão alguns mencionados na Palavra: (1) Suprir as necessidades da minha família (1Tm 5.8), o que pode incluir, além de sustento e educação, lazer e outras atividades que contribuam para a vida familiar; (2) compartilhar com os irmãos que têm necessidades e sustentar a obra do Evangelho (2Co 8-9; Gl 6:6-10; 3 João; Ml 3.10). 

3. Deus usa o dinheiro para realizar alguns importantes propósitos em minha vida: suprir minhas necessidades básicas (Mt 6:11; 1Tm 6:8); modelar meu caráter (Filip 4:10-13); guiar-me em determinadas decisões pela falta ou suficiência de recursos; ajudar outros por meu intermédio; mostrar seu poder provendo miraculosamente as minhas necessidades. Jogar na loteria não contribui para qualquer destes objetivos.

4. Cobiça e inveja são pecado (Ex 20:18; 1Tm 6:9; Heb 13:5), e são a motivação para os jogos de azar na grande maioria das vezes. A atração de ganhar dinheiro fácil tem fascinado a muitos evangélicos.

5. Existem várias advertências no livro de Provérbios sobre ganhar dinheiro que podem se aplicar aos jogos de azar: o desejo de enriquecer rapidamente traz castigo (Pv 28.20,22); o dinheiro que se ganha facilmente vai embora da mesma forma (Pv 13.11); e riqueza acumulada da forma errada prejudica a família (Pv 15.27).

Uma palavra aos presbiterianos do Brasil: o Catecismo Maior da Igreja Presbiteriana do Brasil enquadra os jogos de azar como quebra do oitavo mandamento, “não furtarás”. Após fazer a pergunta, “Quais são os pecados proibidos no oitavo mandamento?” (P. 142), inclui na reposta “o jogo dissipador e todos os outros modos pelos quais indevidamente prejudicamos o nosso próprio estado exterior, e o ato de defraudar a nós mesmos do devido uso e conforto da posição em que Deus nos colocou”. É claro que esta posição oficial da IPB vale para seus membros, mas não deixa de ser interessante verificar os argumentos usados e sua aplicabilidade para os cristãos em geral.

É importante lembrar, ainda, que os jogos de azar são responsáveis por muitos males sociais, emocionais e jurídicos no povo, tanto de crentes como de não crentes. Menciono alguns deles:

1. O empobrecimento. Há pessoas que são cativadas pelo vício de jogar e, diariamente estão jogando. E, como só um ou poucos ganham, há pessoas que passam a vida toda jogando sem nunca ganhar. Não poucos perderam tudo o que tinham em jogos. Muitos pais de família pobres gastam o dinheiro da feira no jogo.

2. O vício de jogar apostando dinheiro. A tentação para jogar começa desde cedo a estimular uma compulsão entre crianças e jovens que começam a adquirir o hábito de “tentar a sorte”. Há milhares de jovens que já são viciados no jogo, especialmente com a vinda da internet e a possibilidade de jogos online com apostas.

3. Arruinar vidas e carreiras. Não são poucas as histórias de pessoas que se arruinaram financeiramente jogando na bolsa de valores – conheço pelo menos uma pessoa nesta condição – ou apostando em outros tipos de jogo.

4. Jogar dinheiro fora. As chances de se ganhar na loteria são piores do que se pensa. Para efeito de comparação, a probabilidade de uma pessoa morrer em um atentado terrorista durante uma viagem ao exterior é de 1 em 650 mil e atingida por um raio é de 1 em 30 mil. Se uma pessoa compra 50 bilhetes a cada semana, ela irá ganhar o prêmio principal uma vez a cada 5 mil anos.

Outra pergunta frequente é se as igrejas deveriam receber ofertas e dízimos de dinheiro ganho em loteria. Minha tendência é dizer que não deveriam. Guardadas as devidas proporções, lembro que no Antigo Testamento o sacerdote era proibido de receber oferta de dinheiro ganho na prostituição (Dt 23:18) e que no Novo, Pedro recusou o dinheiro de Ananias e Safira (At 5) e de Simão Mago (At 8:18-20).

Alguém pode dizer que o valor gasto nas apostas em casas lotéricas é muito pequeno. Concordo. Mas é uma questão de princípio e não de quantidade. Quando o que está em jogo são princípios, um centavo vale tanto quanto um milhão.


Por doutor Augustus Nicodemus Lopes

Entre ter meus sonhos realizados e realizar os sonhos de Deus!



 Já faz algum tempo que venho refletindo sobre a diferença de ter meus sonhos realizados e realizar os sonhos de Deus, mas esses dias me lembrei do Livro de Rick Warren - Uma Vida com Propósitos, e um dos capítulos é : O que faz Deus sorrir?, e entendi o que Deus queria me dizer.

Algumas pessoas vão dizer que é um absurdo alguém dizer que está realizando os sonhos do Supremo e Poderoso Deus, mas quando alguém vive para agradar a Deus, seu maior objetivo é realizar os Sonhos dEle.

Quando a vontade de Deus é o propósito que nos move O amamos acima de qualquer coisa, confiamos nEle completamente, O obedecemos incondicionalmente com alegria e entusiasmo, vivemos uma vida de Louvor e Gratidão continuamente, não temos medo de fazer o que temos habilidade de fazer, isso faz Deus sorrir.

As vezes nos limitamos a pensar que os sonhos de Deus para as nossas vidas está ligado as coisas da igreja, e por isso tudo que se refere ao restante das nossas vidas  temos que sonhar, planejar, e orar constantemente para que Deus possa realizar, como se Ele fosse aquele ser egoista que está interessado apenas nos próprios objetivos.

Quando Deus diz: Clama a mim e eu lhe responderei, e lhe direi coisas grandes insondáveis que não sabes (Jr 33:3) não está interessado em nos fazer escravos da Sua vontade, pelo contrário, por ter colocado a Sua essência em nós sabe que o que realmente nos faz feliz é o que O faz feliz também, porque somos filhos à Sua Imagem e Semelhança.

Nos mesmo livro, alguns capítulos antes Deus disse ao povo: "Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a respeito de vós, pensamentos de paz e não de mal para vos dar o fim que desejais." (Jr 29:11), Deus é o maior interessado no sucesso COMPLETO de seus filhos.

Viver uma vida para ter os próprios sonhos realizados é sobreviver num lugar que não é o nosso porque não somos filhos do mundo , somos filhos do céu, e infelizmente temos a tendência de pensar como pensam os cidadãos desse mundo, mas viver uma vida para realizar os sonhos de Deus é viver como verdadeiros embaixadores de um reino que estão longe da sua própria pátria, mas além disso é  viver a vida abundante que nos foi prometida.

Dê uma pausa na realização dos seus sonhos e experimente realizar apenas 1 dos Sonhos de Deus, eu sei que vai funcionar e vai te trazer uma alegria inexplicável,  mas  se não der certo, volte a realizar os seus sonhos e sobreviva a este mundo em que fomos colocados para cumprir o propósito dEle nas nossas vidas.

Deus lhe Abençoe!!!

16 de abril de 2013

Luciana Gimenez entrevista o Pastor Silas Malafaia



O pastor Silas Malafaia concedeu entrevista a apresentadora Luciana Gimenez e soltou o "verbo" sobre todos os assuntos que foi questionado.

Confesso que já fui um admirador do pastor Malafaia, gostava das pregações dele e de seu jeito de pregar, mas, sou obrigado a admitir que ele se perdeu na caminhada ministerial, ele se deixou influenciar pela maldita teologia da prosperidade e agora deturpa suas pregações para auferir dinheiro fazendo de Deus um ídolo e esquecendo do conceito da Maravilhosa Graça Divina tão amplamente citada por Jesus, por Paulo e os demais escritores do Novo Testamento.

Quanto ao video em si, o pastor Malafaia errou na hora que foi questionado sobre dízimo, a Luciana estava mais abalizada do que ele quando expôs que no Novo Testamento existe a "oferta" mas não o valor exato de 10% (dízimo) inclusive o Malafaia é tão burro que nem falou que no Novo Testamento pode ser menos que 10% mas também pode ser mais do que 10%.

Nos demais assuntos, o Malafaia foi assertivo ao utilizar tanto o ponto-de-vista teológico quanto biológico para defender, por exemplo, o direito a vida que todo embrião fetal tem (ou deveria ter) tanto quanto cada ser humano nascido possue.

Finalizo dizendo que no Brasil o povo está mais preocupado com coisas pequenas como o caso do Marcos Feliciano na comissão de Direitos Humanos do que os escândalos de corrupção do PT como o "mensalão" que já teve julgamento, mas, até agora nenhum culpado foi parar na cadeia.

15 de abril de 2013

Criação, Queda, Redenção e Consumação



Nesse texto queremos expor os quatro grande pilares da teologia sistemática: Criação, Queda, Redenção e Consumação.

Esses temas sumariam o grande esquema da teologia e têm o propósito de levar o estudioso a compreender o plano e as ações de Deus na história da humanidade, conforme revelado nas Escrituras Sagradas.

Nesse esquema, vemos como Deus condescendeu revelar-se ao homem, dando-se a conhecer e descortinando seu projeto para a humanidade.

Na criação, vemos o Deus trino todo-poderoso, transcendente, autoexistente, suficiente em si mesmo,  eterno, santo e perfeito em todos os seus atributos, criando todas as coisas que existem, desde as mais remotas e distantes galáxias até a terra e tudo o que nela há. Vemos a criação do homem imago Dei, segundo a imagem do próprio Deus, em estado de inocência e liberdade, debaixo do governo moral de Deus, ordenado a ser responsável e obediente e a governar sobre todas as coisas criadas, para a glória do criador.

Na queda, vemos o homem transgredindo a lei de Deus e se afastando dele, caindo de seu estado de inocência e felicidade e legando para a humanidade esta condição de condenação, aprisionando sua liberdade às inclinações do pecado, sendo tanto responsável por ele como vítima de sua poluição. Vemos o efeito da queda na criação, trazendo maldição para este mundo e resultando na grande tragédia da história do homem.

Na redenção, vemos ainda que Deus resolveu oferecer salvação ao homem – e o fez de modo que sua justiça, ofendida pela transgressão da lei causada pelo pecado do homem, fosse satisfeita. Em amor, desde os tempos eternos, Deus o Pai resolveu salvar pecadores em seu Filho, Jesus Cristo, o qual, sendo um com Deus o Pai, entrou na história, assumiu a natureza humana e viveu como homem, obedecendo toda a lei e cumprindo toda a justiça de Deus o Pai, a ponto de oferecer-se a si mesmo como sacrifício e propiciação a Deus em favor dos homens, justificando os pecadores que se achegam a ele, movidos pela ação do Espírito de Deus que os regenera, em arrependimento e fé, sendo reconciliados com Deus e adotados em sua família.

Vemos finalmente a consumação de todas as coisas – como o cristão é preparado nesta vida para a vida porvir; sendo santificado e perseverando em sua peregrinação. Vemos o que acontece após a morte do homem, seja do justo ou do injusto, sobre o céu e o inferno, o julgamento final, a ressurreição do corpo e a redenção final e definitiva da criação: novos céus e nova terra – todas essas coisas operando segundo o propósito e decretos de Deus e para glória dele.



14 de abril de 2013

Por que um pastor deveria pregar expositivamente???



Um pastor deveria pregar expositivamente porque Deus opera por meio da sua palavra. O falar de Deus corresponde ao agir de Deus.

Deus criou por sua Palavra (Gn 1.3; Sl 33.6) e ele nos recria por meio da sua Palavra (2Co 4.5-6).

Deus chamou Abraão para si por meio da sua Palavra, e ele chama os crentes para si por meio da sua Palavra (Gn 12.3; Rm 8.30).

A Palavra de Deus nos faz nascer de novo (1Pe 1.23).

A Palavra de Deus nos santifica (Jo 17.17).

A Palavra de Deus está em constante operação nos crentes para nos fazer glorificar a Deus em nossas vidas mais e mais (1Ts 2.13).

A Palavra de Deus não é apenas descritiva, ela é efetiva. A Palavra de Deus não apenas anuncia, ela cria. Se a vida e a morte estão no poder até mesmo da nossa fala (Pv 18.21), a vida eterna depende inteiramente da fala de Deus.

Então o que isso significa para o pregador? Significa que o único poder (necessário e suficiente) que o seu ministério terá vem do Espírito de Deus operando através da Palavra de Deus. A Palavra e o Espírito de Deus convertem pecadores. A Palavra e o Espírito de Deus edificam os santos. A Palavra e o Espírito de Deus realizam os propósitos de Deus no mundo (Is 55.10-11).

É por isso que todo pastor deveria pregar “expositivamente” – isto é, pregar sermões que tomam o ponto principal de uma passagem da Escritura, fazem dele o ponto principal do sermão e o aplicam à vida de hoje. Semana após semana, o pastor deveria começar não com o que ele acha que a congregação precisa ouvir, mas com o que Deus disse ao seu povo na sua Palavra.


13 de abril de 2013

O que é um sermão “expositivo”???



Um sermão expositivo é aquele que toma o ponto principal de uma passagem da Escritura, faz dele o ponto principal do sermão e o aplica à vida de hoje.
Em outras palavras, um sermão expositivo expõe o significado de uma passagem da Escritura e mostra a sua relevância para a vida dos ouvintes. É isso.
Isso significa que um sermão expositivo?

NÃO precisa focar apenas em um ou dois versículos.

NÃO precisa apresentar argumentos exegéticos complexos ou uma interminável contextualização histórica.

NÃO precisa ser seco, sem vida, ou distante da vida das pessoas.

NÃO confunde o ponto principal da passagem com qualquer aplicação legítima daquela passagem (isto é, não usa um versículo para dizer o que você quiser dizer).

Ao invés disso, ele toma uma passagem da Escritura – curta, média ou longa – e mostra quão dramaticamente importante é o significado primário daquela passagem para o mundo de hoje.

12 de abril de 2013

COMO ASSIM, "NÃO TOQUE NO UNGIDO DO SENHOR"...?!


Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:


A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).



Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: "O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor" (1Sm 24:6).



Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento que Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: "Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?" (1Sm 26:9).
Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).



Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.



Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?



A expressão “ungido do Senhor” usada na Bíblia em referência aos reis de Israel se deve ao fato de que os mesmos eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta. Na ocasião, era derramado óleo sobre sua cabeça para separá-lo para o cargo. Foi o que Samuel fez com Saul (1Sam 10:1) e depois com Davi (1Sam 16:13).



A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real. 



Mas, o que não se pode ignorar é que este respeito pela vida do rei não impediu Davi de confrontar Saul e acusá-lo de injustiça e perversidade em persegui-lo sem causa (1Sam 24:15). Davi não iria matá-lo, mas invocou a Deus como juiz contra Saul, diante de todo o exército de Israel, e pediu abertamente a Deus que castigasse Saul, vingando a ele, Davi (1Sam 24:12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, quando o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sam 26:9-10).



O Salmo 18 é atribuído a Davi, que o teria composto “no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul”. Não podemos ter plena certeza da veracidade deste cabeçalho, mas existe a grande possibilidade de que reflita o exato momento histórico em que foi composto. Sendo assim, o que vemos é Davi compondo um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento” (Sl 18:48), por ter tomado vingança dos que o perseguiam (Sl 18:47). 



Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.



O que não entendo é como, então, alguém pode tomar a história de Davi se recusando a matar Saul, por ser o ungido do Senhor, como base para este estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contraditar, discordar e mesmo enfrentar com firmeza pessoas que ocupam posição de autoridade nas igrejas quando os mesmos se tornam repreensíveis na doutrina e na prática.



Não há dúvida que nossos líderes espirituais merecem todo nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade deles – enquanto, é claro, eles estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e verdadeira. Quando se tornam repreensíveis, devem ser corrigidos e admoestados. Paulo orienta Timóteo da seguinte maneira, no caso de presbíteros (bispos/pastores) que errarem: 
"Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam" (1Tim 5:19-20).



Os “que vivem no pecado”, pelo contexto, é uma referência aos presbíteros mencionados no versículo anterior. Os mesmos devem ser repreendidos publicamente.



Mas, o que impressiona mesmo é a seguinte constatação. Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio apóstolo Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou às mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé! Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, onde ele revela toda a ironia, veneno, maldade e sarcasmo com que os coríntios o tratavam:



"Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco.
Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens.
Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis.
Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos.
Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores" (1Cor 4:8-17).



Por que é que eu não encontro nesta queixa de Paulo a repreensão, “como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?” Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com “não me toque que sou ungido do Senhor,” mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade.



“Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem nem argumento e nem exemplo para dar como resposta.


Por professor doutor Augustus Nicodemus Lopes

11 de abril de 2013

Moral da história



Meu bisavô contou pro meu avô, que contou pro meu pai, que contou pra mim. O velho jurava que o futebol havia sido inventado na Letônia, mas ficou famoso depois que um inglês passou por lá e levou embora o ludopédio para as terras da Europa Ocidental. Contava que na origem o futebol chamava toquedebola, isso mesmo, tudo junto, porque era jogado com os pés e as mãos. Não tinha esse negócio de cartão amarelo para quem metia a mão na bola e ninguém ficava discutindo se o toque havia sido intencional ou acidental, interferido no lance ou não. A coisa era mais simples. O barato era colocar a bola no gol do adversário e valia tudo, gol de cabeça, de barriga, de canela, e de mão. Valia até gol com o pé. A única coisa esquisita é que gol de destro com o pé esquerdo valia dois, e vice-versa.

Meu velho bisavô iria estranhar o futebol de hoje. Mas meu avô sabia contar direitinho como a coisa tinha degringolado. Quando o tal toquedebola começou a ser praticado dentro das fábricas inglesas, lá nos tempos da tal revolução industrial, os caras aproveitavam o pouquinho tempo do almoço e jogavam usando as botas pesadas de trabalho. As disputas eram acirradas e começou a acontecer que bota contra mão dava muita confusão. Foi aí que um esperto inventou a regra de proibir toque de mão. Dali em diante a coisa passou a ser só mesmo pé na bola. Depois que o toquedebola ganhou as ruas, já não eram necessárias as botas, mas um bom calçado caía bem. Inventaram a tal chuteira. 

Meu avô contava que existiam alguns grupos de resistência, que praticavam o toquedebola original, com pé e mão. Tinha até campeonato. Mas surgiu uma tal de uma fábrica que patenteou a chuteira e espalhou a notícia de que o pessoal que jogava toquedebola, com pé e mão era mal intencionado, estava desvirtuando a coisa e trabalhando contra a tradição, e ao final poderia até mesmo destruir as ligas e acabar com os campeonatos de futebol. Distribuíram folhetos contando uma história mentirosa, dizendo que nunca houve quem praticasse futebol com a mão, e que por isso mesmo a coisa chamava “football”. Claro que omitiram a história de que na origem a coisa chamava toquedebola. Como eram poucos os imigrantes que conheciam a história original, a mentira inventada pelos que lucravam com a venda de chuteiras foi sendo cada vez mais disseminada. Com a morte dos velhinhos, meu bisavô inclusive, acabou prevalecendo a ideia de que toquedebola é uma heresia e que o futebol sempre foi jogado somente com os pés.

Moral da história. Quando alguém descobre um jeito de lucrar com alguma coisa, dá um jeito de inventar uma história que favoreça seu lucro. Todo mundo que discorda da história é considerado herege. Não importa se os que discordam da história dos que lucram com a coisa tenham razão. O que importa é o lucro.

10 de abril de 2013

O ANIMAL MORAL

É o momento mais religioso do ano. Pode-se ver em qualquer cidade nos Estados Unidos ou na Inglaterra o céu iluminado por símbolos religiosos, decorações de Natal, e provavelmente também uma menorah gigante. A religião no Ocidente parece estar viva e bem.

Mas é isso mesmo? Ou estes símbolos foram esvaziados de conteúdo, e tornaram-se nada mais do que um pano de fundo brilhante para a mais nova fé do Ocidente, o consumismo, sendo suas catedrais seculares os shoppings?

À primeira vista, a religião parece estar em declínio. Na Grã-Bretanha, acaba de ser publicado os resultados do censo nacional de 2011. Mostram que um quarto da população afirma não ter religião, quase o dobro de uma décad a atrás. E, embora os Estados Unidos continue sendo o país mais religioso do Ocidente, 20 por cento declaram-se sem filiação religiosa - o dobro do número de uma geração atrás.

Porém, olhando sob outra perspectiva, os números contam uma história diferente. Desde o século 18, muitos intelectuais ocidentais previram o fim iminente da religião. No entanto, e mais recentemente, após uma série de ataques devastadores pelos novos ateus, incluindo Sam Harris, Richard Dawkins e o finado Christopher Hitchens, ainda na Grã-Bretanha três em cada quatro pessoas, e na América quatro em cada cinco, declaram lealdade a uma fé religiosa. O que, em uma era de ciência, é verdadeiramente surpreendente.

A ironia é que muitos dos novos ateus são seguidores de Charles Darwin. Nós somos o que somos, dizem eles, porque nos permitiram sobreviver e transmitir nossos genes para a próxima geração. A nossa composição biológica e cultural constitui a nossa "aptidão adaptativa." No entanto, a maior sobrevivente de todas elas é a religião. As superpotências tendem a durar séculos, porém as grandes religiões perduram por milênios. A questão é por quê?

O próprio Darwin sugeriu qual seria a resposta correta. Ele estava intrigado com um fenômeno que parecia contradizer a sua tese mais básica, que a seleção natural deveria favorecer os mais aptos. Altruístas, que arriscam suas vidas em beneficio de outros, deveriam, portanto, geralmente morrer antes de passarem seus genes para a próxima geração. No entanto, todas as sociedades valorizam o altruísmo, e algo semelhante pode ser encontrado entre os animais sociais, como os c himpanzés, golfinhos e formigas.

Os neurocientistas têm mostrado como isso funciona. Temos os neurônios-espelho que nos fazem sentir dor quando vemos outros sofrendo. Estamos programados para sentir empatia. Somos animais morais.

As implicações precisas desta resposta de Darwin ainda estão sendo debatidas pelos seus discípulos – E. O. Wilson de Harvard, por um lado e Richard Dawkins de Oxford por outro. Para colocar em uma forma mais simples, transmitimos nossos genes como indivíduos, mas sobrevivemos como membros de grupos, e os grupos só podem existir quando os indivíduos não agem somente em benefício próprio, mas para o bem do grupo como um todo. Nossa única vantagem é que formamos grupos maiores e mais complexos do que qualquer outra forma de vida.

Como resultado é que temos dois padrões de reação no cérebro, um foca os perigos potenciais para nós, como indivíduos, e o outro, localizado no córtex pré-frontal, tem uma visão mais ponderada das conseqüências de nosso s atos, para nós e para os outros. A primeira é imediata, instintiva e emotiva. A segunda é reflexiva e racional. Estamos presos, na frase do psicólogo Daniel Kahneman, entre o pensar rápido e o lento.

O caminho rápido nos ajuda a sobreviver, mas também pode nos conduzir para atos que são impulsivos e destrutivos. O mais lento conduz a um comportamento mais ponderado, mas muitas vezes é sobrepujado pelo calor do momento. Nós somos pecadores e santos, egoístas e altruístas, exatamente como os profetas e filósofos têm afirmado por muito tempo.

Se assim é, então estamos em condições de compreender porque a religião nos ajudou a sobreviver no passado - e porque vamos precisar dela no futuro. Ela fortalece e acelera o caminho lento. Ela reconfigura os nossos caminhos neurais, transformando o altruísmo em instinto, através dos rituais que realizamos, os textos que lemos e as orações que fazemos. Continua a ser o mais poderoso construtor de comunidades que o mundo já conheceu. A religião une os indivíduos em grupos através de hábitos de altruísmo, a criação de relações de confiança fortes o suficiente para derrotar as emoções destrutivas. Longe de negar a religião, os neodarwinistas têm nos ajudado a entender por que isso é importante.

Ninguém mostrou isso de forma mais elegante do que o cientista político Robert D. Putnam. Na década de 1990 ele tornou-se famoso pela frase "Bowling Alone (Jogando Boliche Sozinho, em tradução livre)": mais pessoas estão jogando boliche, mas menos formam equipes de boliche. O individualismo foi destruindo lentamente a nossa capacidade de formar grupos. Uma década mais tarde, em seu livro "Am erican Grace", ele mostrou que havia um lugar onde o capital social ainda podia ser encontrado: nas comunidades religiosas.

A pesquisa do Sr. Putnam mostrou que os que iam a igrejas ou sinagogas frequentemente eram mais propensos a dar dinheiro para a caridade, fazerem trabalho voluntário, ajudar os desabrigados, doarem sangue, ajudarem um vizinho, fazer companhia para alguém que estivesesse se sentindo deprimido, oferecer o seu lugar para um desconhecido ou ajudar alguém a encontrar um emprego. A religiosidade, medida através da frequencia à igreja ou sinagoga, ele verificou, era um preditor melhor do altruísmo do que a educação, idade, renda, sexo ou raça.

A religião é o melhor antídoto para o individualismo nesta era do consumismo. A idéia de que a sociedade poderia viver sem ela é negada pela história e, agora, pela biologia evolutiva. Isso pode mostrar que D ’us tem senso de humor. Certamente mostra que as sociedades livres ocidententais não devem nunca perder o significado de D’us.


Por Jonathan Sacks
Jonathan Sacks é rabino-chefe das Congregações Hebraicas Unidas da Comunidade Britanica.
http://www.nytimes.com/2012/12/24/opinion/the-moral-animal.html?_r=0 
(Tradução J. Christof)

Cronica de quem cansou do amor - parte 2 (ele)

"É dia dos namorados, passei o todo o dia com idéias mil na cabeça de como surpreender você, meu expediente acabou mais cedo mas não quero ir para casa e fazer as mesmas coisas de sempre, uma pensamento me vem e é isso que quero fazer...
O cheiro da maresia me inspira, tiro os calçados e caminho em direção ao mar não quero me molhar, paro a alguns metros de distância e me sento, sinto que falta algo, posso ter me esquecido de algum compromisso, pego meu celular mas não há nada marcado, o guardo no bolso e olho para o céu ele começa a mudar de cor, e fico admirando essa transformação...
Enquanto o céu muda de cor, continuo pensando em você, e como seria bom se estivesse aqui comigo, neste momento sinto uma vontade imensa de te ligar, quando pego meu telefone, não tenho seu número e somente nessa hora me lembro, que nunca te conheci, mas te amo...
E então pergunto a Deus: E se ela desistir de mim, apesar de não conhecê-la já é parte da minha vida, o que vou fazer?
E Ele me respondeu com uma pergunta: Filho, olhando para areia o que você vê?
Nesse momento baixo minha cabeça e vejo apenas areia, mas algo curioso ela é apenas areia mas em formas diferentes, e então respondi:  "Vejo uma areia parte solada pela água e parte solta.
Se você permanecer a noite toda neste lugar, verá que o mar vem avançando pra cima da areia e dominando cada vez mais areia à sua forma, mas verá também que em algum tempo a maré vai retroceder e toda essa água que mudou a aparência da areia vai nesse retrocesso, mas quando o sol brilhar sobre a areia e aquecê-la novamente, seus grãos vão se soltando ela vai sendo livre novamente, se ela desistir de você é porque ainda é noite na vida dela e a maré não começou a retroceder, mas Eu sei o tempo certo em que o sol deve nascer e aquecer o que está frio, iluminar o que está escuro e oficializar o início de um novo tempo.

Enquanto Deus me falava isso, tive medo de que você estivesse assim, mas não temi pelo fracasso porque Deus tem me ensinado que devo ser sacerdote e provedor, não apenas material mas espiritual da vida da minha amada, e é por isso que onde estiver vou orar pela sua vida, pelas suas emoções e já te cobrir de bênçãos porque mesmo sem te conhecer eu já me sinto responsável por você.
Tenho me empenhado todos os dias a ser melhor do que antes para que nos encontremos o quanto antes, e eu possa ser a realidade de tudo que você sonhou!!!


De quem te ama antes mesmo de te encontrar!!!




9 de abril de 2013

Você conhece Jesus Cristo como seu Salvador???


Talvez você participe dos cultos de uma boa igreja evangélica. É possível que tenha lido vários trechos da Bíblia e talvez tenha em sua biblioteca livros sobre a vida cristã. Já ouviu falar do Evangelho e da salvação. Pode até ser que você seja batizado e professe estar entre os salvos.
E mesmo assim, apesar da aparência exterior, pode ser que você ainda não siga a Cristo, pois Ele ainda não é seu Senhor. Independente da sua situação religiosa, peço que considere por um momento: você já foi perdoado por Cristo?
Onde há perdão, houve primeiramente uma ofensa. É fundamental que entendamos que nosso pecado é a nossa maior ofensa contra Deus. Recomendo a leitura do capitulo 9 de Esdras pois neste capitulo, ele confessa seu pecado junto com o pecado do povo de Israel. Lemos a partir do versículo 5: “Me pus de joelhos, e estendi as minhas mãos para o SENHOR meu Deus; e disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face, meu Deus; porque as nossas iniqüidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus. Desde os dias de nossos pais até ao dia de hoje estamos em grande culpa…” A atitude de Esdras demonstra que ele enxergava seus pecados como sendo ofensivos ao próprio Deus santo. Esdras não fez de conta que seus pecados eram ocultos ou discretos e nem ainda uma “escolha pessoal”, mas admite que “nossa culpa tem crescido até aos céus“. Nossa culpa é vista por Deus, pois vivemos todo dia perante Seus olhos. O próprio Esdras reconheceu, “Eis que estamos diante de ti, na nossa culpa” (Esdras 9.5). O Rei Davi admitiu “Fiz o que é mal à tua vista” (Salmos 51.3) e o profeta Isaias confessou, “as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós” (Is 59.12).
Essa culpa “que tem crescido até aos céus” é o efeito colateral do pecado. A culpa nos lembra a cada momento da condenação justa por causa do pecado. Carregamos o peso da punição vindoura, temendo um encontro com o Deus Justo depois da morte. “Todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb 2.15). E com toda razão, afinal a Bíblia não poupa palavras quando descreve a punição eterna daqueles que zombam de Deus: “Este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira” (Apocalipse 14.10a).
Antes de ser salvo, é necessário que você perceba o quão perdido você é nos seus pecados. Somente o náufrago clama por socorro. Você já chegou a se ver culpado diante do seu Criador? Chegou a admitir, “Fui pesado na balança da perfeição divina e tenho sido achado em falta”? Já confessou, “estou destituído da glória de Deus”?
Se você está carregando o peso da condenação, as boas novas do Evangelho serão como água para sua alma sedenta. Aqueles que são corroídos pela podridão do pecado acharão restauração em Cristo. Ele diz: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede” (João 6.35). Este versículo diz a respeito à satisfação. Deus foi satisfeito com o sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Cristo se satisfaz em remir pobres desgarrados e nós somos satisfeitos com a regeneração das nossas almas. Certamente, quem corre a Cristo, encontra satisfação eterna. Como não ser satisfeitos quando experimentamos que “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Cor 5.17)? O Salmista escreveu, alegre e satisfeito: “Tu limpas as nossas transgressões. Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo ” (Salmos 65.3,4).
Somos lavados das nossas transgressões! Cada detalhe do pecado é expurgado pelo sangue de Cristo. O sacrifico de Cristo é tão completamente imerecido e tão maravilhosamente completo. O Filho de Deus fez-se carne para resgatar-nos da nossa carnalidade. Ele deu sua vida na cruz para assim dar vida aos acusados. O Justo morreu pelos injustos. Foi paga a minha divida, pois o Filho de Deus aceitou morrer a minha morte na cruz aonde eu deveria ter sido crucificado. Claramente entendemos: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28). Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, tomou sobre Si a ira de Deus para que – morto e ressurreto – fosse a salvação completa dos mais indignos pecadores.
Pergunto: você está satisfeito em Cristo? A sua alma repousa nele? Ou está ainda a procura de outro consolo além de Cristo?
Talvez você esteja confusa em como chegar a Cristo. Vejamos novamente a oração de Esdras, em Esdras capitulo 9. Perceba como ele reconheceu sua vergonha e iniquidade no versículo 6,  confessou sua culpa no versículo 7 e por fim agarra-se à graça de Deus no versículo 8: “Agora, por um pequeno momento, se manifestou a graça da parte do SENHOR, nosso Deus, para nos deixar alguns que escapem, e para dar-nos uma estaca no seu santo lugar; para nos iluminar os olhos, ó Deus nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão” (Esdras 9.8). A graça de Deus tem se manifestada, permitindo que nós – presos na servidão ao pecado – possamos escapar da culpa e da condenação. É um escape imerecido, pago na integra por Cristo. Boas intenções, ofertas financeiras ou serviço dedicado não alcançarão o que a graça de Deus alcança por nós: um escape!
Como então ir a Cristo? Correndo. Como confiar nele? Inteiramente. Como rogar Sua misericórdia? Confessando seus pecados e crendo que Ele providenciou um escape. Devemos agarrar esta verdade: “Na nossa servidão não nos desamparou o nosso Deus; antes estendeu sobre nós a sua benignidade…para que nos desse vida” (Esdras 9.9).
Agora não seria a hora de buscar essa benignidade de Deus? Onde quer que você esteja, não seria agora o momento de buscar um tempo à sós, e, de joelhos dobrados e coração quebrantado, rogar que Deus lave sua alma no sangue de Cristo? Estas palavras deviam ser suas: “Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” (Salmos 51.9,10).
Nós nos preocupamos com a mensagem da salvação porque não temos outra mensagem a anunciar a não ser: “Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores” (1Timóteo 1.15). É bom ler artigos, é ótimo ouvir palestras e excelente investir em bons livros. Mas nada valerá a pena se em primeiro lugar você não tem buscado o perdão de Deus aos pés da cruz.

Pergunto novamente: você conhece Cristo como seu Salvador???