30 de setembro de 2013

Do que você tem medo ?



Medo ? Todos nos temos medo de algo. Alguns tem medo de serem roubados, outros de perder uma parente querido, um bem, um amigo, uma história ... todos nos temos medos.
Os meus maiores medos são: ficar sem a presença de Deus, ficar sem amigos e ser um sedentário.
Existem medos que nos aprisionam, nos fazem reféns e nos deixam mal.
Não seja refém do medo. Enfrente isto que está na sua frente, seja corajoso se levante e enfrente isso. Não tenha medo do desconhecido. O unico medo que devemos ter é o de desagradar ao Senhor e perder a salvação.
Seja corajoso, Deus conta com você para levar as boas novas do evangelho.

Deus é poderoso para curar todos os seus medos e traumas. Confie nele, se entregue e deixe que o seu Espirito Santo consolador te ajude a vencer o medo.

"Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo."
João 14:27


18 de setembro de 2013

Quanto Vale o seu perdão?

Para uns vale uma humilhação pública, para outros o fim de uma história, e em casos extremos vale o sangue de alguém.
Tanto no grego quanto no hebraico, uma expressão resume o significado de perdão: "Levar para Longe", mas temos o péssimo hábito de interpretar as coisas do nosso jeito e tomar isso como verdade absoluta na vida e para nós o nosso perdão está condicionado a "fazer" algo.
Perdoamos se, porque, quando, há sempre uma condição, um valor para perdoarmos e nessa jornada de lógica para um mandamento, os que falharam conosco não são merecedores do nosso "Levar para Longe", e nesses passos começamos a seguir em passo acelerado nos julgando sempre a frente dos outros, mas a cada passo, deixamos um "ofensor" para trás, até que chega um ponto da caminhada que estamos sozinhos, porque levamos e fomos longe demais.
O que você leva para longe, somente o que não quer por perto, não é mesmo? Mas ao se julgar superior, você acaba deixando longe as pessoas e guardando cada vez o mal próximo a você, e nesse acúmulo, chega um tempo em que não se enxerga mais nada ao seu redor...

Porque digo isso? Porque foi o que vivi nos últimos meses...
Vi pessoas que eu considerava exemplos, falhando em situações que eu acreditava que elas nunca falhariam, e as vi fazendo isso em sequencia, me magoei muito com todas elas e me decepcionei com pessoas que eram inspiração para mim, mas num determinado dia lembrei que Jesus" Deixou os céus para me encontrar e aqui não é o Seu lugar, um amor assim o mundo não conheceu. Naquela cruz Se entregou e o Teu perdão me alcançou Um amor assim o mundo não conheceu" nesse dia, me permiti tirar toda a sujeira que estavam nos meus olhos e enxergar o que era impossível nos meus pensamentos, perdoar de graça.

Não é a mais gloriosa das experiências, mas é a mais recompensadora de todas, o perdão vale o sangue de alguém e por egocentrismo, colocamos juros no nosso perdão, isso mesmo juros, o fato de condicionarmos o nosso perdão a algum "feito" não coloca um valor nele, porque o valor do perdão já foi quitado, mas desvalorizamos o sacrifício de Jesus na Cruz.

Então se pergunte, quanto tem valido o seu perdão? Se ele tem um preço para alguém pagar, como se fosse uma mercadoria, talvez você esteja trabalhando no mercado errado, peça demissão, e aceite a proposta de ser efetivado no serviço de Deus

"Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós"(Cl 3:12)

17 de setembro de 2013

20 dicas sobre como ouvir sermões

ANTES DO SERMÃO
1. Leia e medite na Palavra de Deus todos os dias: A leitura diária da Bíblia aguça o apetite para o prato principal no Dia do Senhor. Não podemos esperar estar prontos para digerir alimento espiritual se não comemos ao longo de toda a semana. E não estrague o seu apetite banqueteando-se com o pecado.
2. Limite o consumo de mídia: A maioria dos americanos consome de 9 a 11 horas de média por dia (Tiago 1.21). No livro Preaching to Programmed People: Effective Communication in a Media-Saturated Society, Timothy Turner explica como “assistir televisão e ouvir a uma pregação são diametralmente opostos; um é visual, o outro é racional; um envolve os olhos, o outro envolve os ouvidos; um cria observadores passivos, o outro requer ouvintes ativos”.
Após assistir televisão e ir ao cinema, surfar a semana toda na internet, você vai para a igreja e precisa sentar e ouvir a um sermão longo que requer uma grande quantidade de concentração e esforço com os quais você não está acostumado. Espera-se que você passe de ser um espectador passivo a um ouvinte agressivo literalmente da noite para o dia. Ouvir requer uma grande quantidade de concentração e auto-disciplina. (Expository Listening, Ken Ramey, p. 42)
3. Use bem a noite de sábado: Arrume a semana anterior, prepara-se para a próxima semana, vá para cama cedo, desencoraje que as crianças fiquem acordadas até tarde na noite de sábado.


4. Ore por você mesmo e pelo pastor: Faça isso diariamente, mas especialmente no Domingo. De muitas formas, “você receberá o que pediu”.
5. Treine-se para ouvir: Existem inúmeros recursos sobre como pregar, mas, à parte dos poucos mencionados acima, pouquíssimos sobre como ouvir.
Os pregadores possuem muitos recursos para treiná-los e equipá-los a se tornarem melhores pregadores, mas os ouvintes dificilmente têm qualquer recurso para treiná-los e equipá-los a se tornarem melhores ouvintes. Isso é surpreendente quando você considera que o número de ouvintes excede em muito o número de pregadores e ainda mais quando você percebe que a Bíblia fala mais sobre a responsabilidade do ouvinte ouvir e obedecer à Palavra de Deus do que o faz sobre a responsabilidade do pregador explicar e aplicar a Palavra de Deus. De capa a capa, a Bíblia está recheada de versículos e passagens que falam sobre a necessidade vital de ouvir e obedecer à Palavra de Deus. Deus está muito preocupado sobre como os pregadores pregam. Mas com base na enorme quantidade de referências bíblicas a escutar e ouvir, é inegável que Deus está tão preocupado, se não mais, em como os ouvintes ouvem. (Expository Listening, Ken Ramey, p. 3)
 O SERMÃO
1. Chegue à igreja com folga de tempo, a fim de se instalar com calma e se concentrar.
2. Respeito o silêncio do santuário: Isso incluir treinar seus filhos a não distrair os outros.
3. Engaje seu corpo e alma na adoração e oração: Envolva todo o seu corpo, mente e alma na adoração antes do sermão.
4. Diga a si mesmo que Deus está prestes a falar: Continue orando para que ele fale com você por meio da sua Palavra.
5. Reconheça que esse é um esforço de equipe e assume a responsabilidade pessoal.
O sermão é uma aventura em conjunto entre o pregador e o ouvinte. Sermões bem sucedidos é o resultado do ouvinte em parceria com o pregador, de forma muito semelhante a como um receptor trabalha em uníssono com um arremessador. Tanto o receptor quanto o arremessador desempenham um papel importante a desempenhar no processo de arremesso. A responsabilidade não descansa inteiramente nos ombros do arremessador. (Expository Listening, Ken Ramey, p. 4)
6. Faça breves anotações: O suficiente para você se concentrar, mas não tantas ao ponto do sermão se transformar numa palestra que engaja apenas a mente.
7. Verifique se o pregador está pregando a Palavra de Deus: Não com um espírito farisaico crítico (Lucas 11.54), mas com um espírito de discernimento bereano (Atos 17.11).
8. Aceite que haverá momentos em que a Palavra te machucará: Não reaja contra isso e “se desligue”, mas receba a repreensão e tente extrair proveito dela.
9. Tenha boa vontade para com o pregador: Má vontade ou malícia para com o pregador é algo que endurece o coração. Algo que bloqueia a Palavra.
10. Tente encontrar uma coisa da qual se beneficiar: Em geral você pode encontrar uma ou duas migalhas mesmo no pior sermão do pior pregador.
 APÓS O SERMÃO
1. Converse com outros sobre o sermão: Compartilhe com os seus amigos e família aquilo que te ajudou.
2. Coloque-o em prática: Obedeça e pratique a Palavra.
3. Seja paciente ao esperar os resultados: Semeadura e colheita de frutos pressupõe um processo gradual e lento de desenvolvimento.
4. Trabalhe o seu solo: O solo pode mudar de ruim para bom, e então para muito bom. Somos responsáveis por preparar o solo do nosso coração (Marcos 4.1-20).
5. Dê feedback: De vez em quando encoraje os pregadores com detalhes sobre como e de que forma sermões particulares te ajudaram. E o que acontece quando você fez todas essas 20 coisas dessa lista e decide que precisa dar um feedback negativo. 
- por David Murray
Fonte: Monergismo

10 de setembro de 2013

Você gosta de Regras???



Tem uma galera que adora regra. Se não tiver regra, inventa, mas precisa sempre achar "regras", "padrões", "normas" para tudo que faz. Se não estiver dentro de uma regra, então não sente que está fazendo a coisa certa e fica no medão ê ô.. Esse pessoal, infelizmente, corre um grande risco de cair no legalismo, absolutizando regras além das da Palavra de Deus, ou mesmo achando que pelas regras da Palavra de Deus poderá justificar seu cristianismo, quando a Bíblia diz que somos justificados pela fé.


Então, Calvinão vai ajudar com umas regrinhas muito legais para jovens cristãos.. Segura esse manto:

1. Jamais despreze a oração diária. E, quando orar, lembre que Deus está presente ali, ouvindo suas orações “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11:6).

2. Jamais menospreze a leitura diária das Escrituras. E, quando ler, lembre que Deus está falando a você; portanto, precisa crer e agir de acordo com o que Ele diz. Acredito que toda apostasia começa em se negligenciar estas duas regras. “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” (João 5:39).

3. Jamais passe um dia sem fazer algo para Jesus. Todas as noites, medite sobre aquilo que Ele fez por você e pergunte a si mesmo: “O que estou fazendo por Ele?” “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mateus 5:13-16).

4. Se você está em dúvida acerca de algo ser correto ou errado, dirija-se ao seu quarto, dobre seus joelhos e peça a bênção de Deus sobre aquilo “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3:17). Se você não puder fazê-lo, aquilo é algo errado “Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado.” (Romanos 14:23).

5. Jamais copie seu cristianismo de outros cristãos ou argumente que tal pessoa faz isto ou aquilo e, por conseguinte, você também pode fazê-lo “Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento.” (2 Coríntios 10.12) Pergunte a si mesmo: “Como o Senhor Jesus agiria em meu lugar?” e esforce-se para segui-Lo “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;” (João 10:27).

6. Jamais creia naquilo que você sente, se contradiz a Palavra de Deus. Pergunte a si mesmo: “O que eu sinto é verdadeiro, sendo confirmado pela Palavra de Deus?” Se ambos não podem ser verdadeiros, creia em Deus e acredite que seu coração está mentindo “De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado.” (Romanos 3:4) “Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.” (1 João 5:10-11) .

9 de setembro de 2013

Fé .. é o que precisamos

Desculpe a postagem simples, é que estou na rua e estou postando do celular. Espero que fale com você !



 Hebreus 11 -  1. Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.
 6. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.

(…) dizem: ” maior prova de fé e ressuscitar os mortos, se você pode ressuscitar os mortos, você tem “a” fé!” E eu digo: “É?!”
Então me perguntam: “E qual é o maior ato de fé?”
Para mim é olhar no espelho da Palavra de Deus e ver todas as minhas falhas, todos os meus pecados, todas as minhas deficiências, e acreditar que Deus me ama exatamente como Ele diz que me ama. 

Paul Washer 

4 de setembro de 2013

GARIMPEIROS DOS ÚLTIMOS TEMPOS

 Na História do Brasil, um certo personagem foi extremamente importante, mas ao mesmo tempo explorado, os garimpeiros, a mais desprezível parte da sociedade, aqueles que não faziam a menor diferença para o restante da população.
O termo garimpeiro deriva do original Grimpeiro, que se referia a pessoas que subiam nas grimpas, lugares altos, para fugir de algo, mas com o passar do tempo esse termo foi usado para denominar homens que trabalham na extração de pedras preciosas, ou ouro, são submetidos a condições não muito agradáveis, os locais de extração são diretamente ligados as partes mais profundas do solo.
É em meio a lama, cavernas, poços e similares que existe a possibilidade de encontrar preciosidades de extremo valor, mas que poucos tem a capacidade e coragem de se dispor a estas condições, mas a recompensa nem sempre é proporcional ao trabalho, o que no preço final tem alto valor, para os garimpeiros o salário é tão baixo que só conseguem sobreviver onde estão.   

Mas o que isso tem haver conosco? Nos tempos modernos há uma infinidade de valores distorcidos, conceitos errados e princípios completamente infectados pela desmoralização, e é aqui que nossas histórias tomam o mesmo rumo.

A caminho dos últimos tempos, vivemos em uma geração que perdeu os verdadeiros princípios como respeito aos pais, a amizade pura, a sublime sensação das coisas simples, o amor próprio, a identidade real e não a reprodução de outras personalidades.

Nós somos responsáveis por resgatar o que há de mais precioso nas pessoas, o que é original nelas e a originalidade das pessoas está diretamente relacionada à intimidade das mesmas com Deus, e esse novo e vivo caminho apresentado por Jesus está acessível a quem o aceitar hoje, mas a direção dele cabe a cada um dos salvos, garimpeiros. Somos nós que encontramos os tesouros  mais importantes da criação, e quando nós encontramos essas preciosidades as entregamos nas mãos no Soberano, ele limpa, trata, restaura e a coloca de volta na história com seu brilho original e verdadeiro, e quando as pedras polidas brilham, não há quem não se encante com seu esplendor.

A recompensa de ver uma pedra bruta, encontrada por você, lapidada e brilhando nas mãos do soberano a melhor que se pode receber por qualquer trabalho porque a sua participação na história está na origem, e foi o seu trabalho que mudou o curso do caminho de alguém.

Seja você o responsável por encontrar um novo brilho e iluminar o mundo presente, existe uma pedra escondida em meio a lama esperando para ser encontrada...

Até o próximo texto!!!!!

3 de setembro de 2013

Você é um verdadeiro discípulo de Jesus???

Na cultura de hoje, somos mais pragmáticos que reflexivos. Obcecados em saber o que dá certo e qual o passo a passo para o sucesso, nós nos esforçamos para repetir a fórmula. Preocupamo-nos menos com o porquê das coisas funcionarem. O discipulado não é exceção. Muitos trocaram o porquê pelo como; a motivação pela melhor prática. Isso é desconcertante. A questão é que a prática pode levar-nos apenas até certo ponto. Quando chegam as dificuldades, a prática precisa de motivação para continuar.
O que te motiva a seguir Jesus? Se esta não é uma questão que você continuamente pondera e responde, você se afastará de Jesus ao invés de segui-lo.
O discípulo pragmático
Devido à inclinação pragmática de nossa cultura, o mantra do discipulado moderno é “faça discípulos que façam discípulos”. Esse mantra é pragmático e reprodutivo. A reprodução pragmática é a principal preocupação de Jesus? Quando veio proclamar o evangelho do Reino, ele transmitiu uma mensagem inspiradora e depois passou os três pontos de ação sobre como fazer discípulos? Com certeza, o que ele fez foi nos dar exemplo, instruir e enviar (Lucas 9-10). O Reino de Deus está incorporado a um DNA reprodutivo (refletido em algumas das parábolas agrícolas de Jesus). Mas o Reino de Deus também é lento e profundo. Ele se estende por períodos árduos e pelas profundezas do coração humano. O reinado de Cristo penetra nosso DNA, nos motivando continuamente. Ao invés de focar o seu treinamento no “como”, Jesus incansavelmente chegava ao “porquê”. É por isso que muitos de seus ditos são inquietantes. Como um mestre, ele despertava a reflexão, e não apenas a ação:
Indo eles caminho fora, alguém lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que fores. Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; Mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça (Lucas 9:57-58)
Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus. (versículos 61-62)
Jesus nos força a refletir sobre os nossos motivos para segui-lo. Se vivemos para o conforto e facilidade, não vamos desistir da nossa cama, dinheiro e entretenimento para segui-lo. Se a comunidade ideal é o que motiva as nossas decisões, não vamos desistir de amigos e familiares. Jesus é claro. Se quisermos ser seus discípulos, devemos ser motivados por algo maior do que o conforto e a comunidade. Seu Reino deve nos motivar, e o Reino requer sacrifícios.
Verdadeiros discípulos considerarão e assumirão o custo de segui-lo vez após vez. Eles suportarão porque, ao encontrar o Reino, eles encontrarão um Rei digno de seu sacrifício. Procurando o porquê de sua existência, eles descobrirão uma pérola de grande valor. Os discípulos que são motivados pelo pragmatismo só podem considerar o custo e abraçar a causa de fazer discípulos que fazem discípulos, mas quando chega o momento decisivo, eles se afastam de Jesus, e não o seguem. Precisamos de mais do que os “comos” do cumprimento da Grande Comissão para atravessarmos as adversidades que advêm com o buscar primeiro o Reino de Deus.
O discípulo de Jesus
Quando Jesus proferiu o sermão do monte, ele o encheu de motivação do Reino. A orientação principal para fazer discípulos é precedida pela imagem de um rei ressurreto e radiante, com poder e autoridade no céu e na terra (Daniel 7:9-14; Mateus 28:17). Ele é forte o suficiente para depor as nações, e glorioso o suficiente para convocá-las à sua adoração. Somos enviados sob essa proteção. Não somos enviados na autoridade de nossa própria experiência, mas na autoridade de seu senhorio. Nossa história não é suficiente para “fazer um discípulo”, mas a história dele é. Por que cumprimos o ide? Para batizar em seu nome, não em nosso. Fazer discípulos de todas as nações não é uma causa pessoal, é o plano redentor do próprio Deus. A nossa motivação, então, resulta de uma submersão na graça de Deus, e não do alinhamento dos outros com a nossa maneira de fazer as coisas.
Como podemos continuar a fazer discípulos quando estamos submersos no pecado até o pescoço? Temos que lembrar que o sucesso da nossa missão exige não só a autoridade do Rei, mas também a misericórdia do Messias. Ele é o Discípulo que tem sucesso onde nós falhamos, em perfeita obediência a Deus. Nós estendemos a misericórdia que vem das misericórdias dele, as quais se renovam a cada dia.
Mas e se o campo missionário for muito difícil? Eis que ele está conosco sempre, até o fim dos tempos. Nós dependemos não só da obediência passada do Discípulo Fiel, mas também da atual presença do Senhor ressurreto. Fazemos discípulos na autoridade de Jesus, imersos na graça de Jesus, permanecendo na misericórdia de Jesus, com a promessa da presença eterna do Rei Jesus. Os discípulos precisam recuperar a motivação única para suportar todo o custo - a suficiência infinita e o esplendor do nosso Senhor.
Por que seguimos Jesus? Por causa de quem ele é. Se tivermos Jesus, temos mais do que o suficiente para fazermos discípulos.

Por que a Pregação Expositiva é a melhor???

O que é pregação expositiva? Um sermão é expositivo quando o seu conteúdo e propósito são controlados pelo conteúdo e propósito de uma passagem específica da Escritura. O pregador diz o que a passagem diz, e ele almeja que o seu sermão efetue em seus ouvintes exatamente o que Deus está buscando efetuar por meio da passagem escolhida de sua Palavra.
Pregador, imagine Deus sentado na congregação enquanto você prega. Qual seria a expressão na face dele? Ele diria: "Isso não é de modo algum o que eu queria comunicar com aquela passagem"? Ou ele diria: "Sim, era exatamente isso o que eu pretendia"?
A defesa bíblica da pregação expositiva começa com a conexão entre o dom dos pastores-mestres que Cristo deu à igreja (Ef 4.11) e a injunção bíblica para que os pastores-mestres "preguem a palavra" (2Tm 4.2). Aqueles que pregam deveriam pregar as suas Bíblias.
Talvez o melhor ponto de partida para demonstrar que é legítimo identificar a pregação da Palavra seja o livro de Atos. Em Atos, a expressão "a palavra de Deus" é um resumo comum para designar o conteúdo da pregação apostólica. Em Atos 6.2, por exemplo, os apóstolos dizem: "Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus" (veja também At 12.24; 13.5, 46; 17.13; 18.11). A expressão também aparece frequentemente como "a palavra do Senhor" (8.25; 13.44; 15.35-36; e outras) e, não poucas vezes, é reduzida para "a palavra" (cf. 4.29; 8.4; 11.19). No livro de Atos, há uma clara e consistente identificação entre a pregação apostólica e a expressão "a palavra de Deus".
Ao mesmo tempo em que o conteúdo da pregação apostólica eram as boas novas de reconciliação com Deus por meio de Cristo Jesus, tal mensagem era entregue e explicada quase invariavelmente por intermédio de uma exposição da Escritura do Antigo Testamento. Assim, a pregação nos tempos do Novo Testamento envolvia a pregação da "palavra de Deus", e um componente essencial de tal pregação era a exposição do Antigo Testamento. Isso, por sua vez, nos conduz à conclusão de que as Escrituras do Antigo Testamento devem estar inclusas na nossa concepção da "palavra" a ser pregada, uma conclusão confirmada pelas reivindicações do Novo Testamento, tanto diretas (p. ex. 2Tm 3.16; Rm 3.2) como indiretas (p. ex. Rm 15.4).
Então, essa "palavra" é a palavra acerca de Jesus, tal como antecipada no Antigo Testamento e agora explicada na pregação apostólica. Essa é a palavra que é "falada" (At 4.29), "proclamada" (13.5) e que deve ser "recebida" (17.11) como "a palavra de Deus". Essa mesma identificação é mantida ao longo das cartas de Paulo. Sem hesitação, ele chama a mensagem por ele proclamada de "a palavra de Deus" (2Co 2.17; 4.2; 1Ts 2.13) ou, simplesmente, "a palavra" (Gl 6.6).
Até mesmo no contexto da incumbência dada por Paulo para que Timóteo "pregasse a palavra", há uma confirmação dessa identidade entre pregar e pregar a palavra de Deus. Timóteo teria compreendido imediatamente a que "palavra" Paulo se referia. Como a biografia de Timóteo realça, a "palavra" certamente incluía tanto as "sagradas letras" como a mensagem apostólica - "Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste" (2Tm 3.10-17).
A conclusão de tudo isso é que a "palavra" a qual devemos pregar é o corpo da verdade que consiste nas Escrituras do Antigo Testamento e no ensino apostólico acerca de Cristo - isto é, o Novo Testamento. Assim, identificar a "palavra" com as nossas Bíblias é apropriado. É isso que aqueles comissionados como "pastores-mestres" devem ensinar. O nosso trabalho é proclamar "a palavra" que Deus falou, preservada na Escritura e confiada a nós. A vida espiritual do povo de Deus depende dessa palavra (Dt 8.3). É por isso que um jovem pastor é encarregado de "dedicar-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino" (1Tm 4.13, NVI). Se esse encargo contém algum apelo a nós hoje, e ele o contém, então a fonte da nossa pregação deve ser inteira e exatamente o que está em nossas Bíblias.
Como isso se dá na prática? Em nossa preparação do sermão, isso se dá quando tomamos passagens definidas da Palavra de Deus e as estudamos cuidadosamente, de modo a podermos "manejar bem a palavra da verdade". No púlpito, isso se dá de modo semelhante à imagem que vemos em Neemias 8.8: "Leram no livro [...] claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia". Deus planejou e também prometeu usar esse tipo de pregação para executar um dos seus grandes propósitos - ajuntar e edificar o seu povo.

2 de setembro de 2013

Oração não é listinha de pedidos


O que é oração? Não faço essa pergunta só para você, mas também pra mim, pois ultimamente tenho me questionado muito sobre o verdadeiro sentido do “orar”. Essa é uma prática (ou não) de cristãos e é ensinada como algo indispensável na vida de uma pessoa que diz servir a Cristo.

Desde pequeno, comecei a repetir palavras que me ensinaram a usar na hora de orar, tais como: “Senhor, meu Deus e meu Pai”, “Na tua presença nos colocamos agora” etc. Eu sempre encarei essas palavras como obrigatórias no “ato” de orar, como se fossem mágicas, como se fossem mantras repetitivos que precisam ser ditas num momento específico. Você já reparou que essas são palavras que no dia a dia não utilizamos? Por que será?

Uma indagação frequente em nossas igrejas é: por que a baixa frequência de jovens nos reuniões de oração? Eu acredito que essa falta de interesse se deva ao fato da maioria deles não entenderem o que significa realmente a oração. Você jovem, entende porque desde pequeno ouve na igreja que o cristãos deve orar sempre? Então, vamos refletir comigo?

Oração está para além de apenas e simplesmente pedir, ou como ouvi de um pastor que pregou na igreja onde congrego: “oração não é listinha de pedidos”. Oração não é repetir palavras. Não existe um lugar para orar. Oração não é forma, oração é conteúdo. A oração é relacionamento. Orar é estar em sintonia com o Soberano, buscando os propósitos do Eterno. Oração é estar perto de Deus e sua vontade. Oração é vida, não apenas um ato.

Temos centenas de passagens bíblicas sobre oração. Sobre homens que mantinham uma comunicação constante com Deus. O próprio Jesus, mesmo sendo Filho de Deus, mantinha uma vida de oração, de contato com o Pai. O apóstolo Paulo ensinava também aos Romanos e aos Colossenses:



“Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos.” Colossenses 4:2

“Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração.” Romanos 12:12



Dedicar-se e perseverar na oração faz parte da vida de um cristão salvo pela Graça de Deus, pois esse é um ato de dependência e de despojar-se de si mesmo e de suas vontades. O cristão que foi regenerado sabe que somente em oração conseguirá suportar as agruras da vida e as provações do dia a dia.

Oro a Deus, que pela sua Graça, nos atraia para um relacionamento estreito com Ele, fazendo com que nos dediquemos a fazer da nossa vida uma oração constante.

Que Deus nos abençoe!

Por Thiago Ibrahim (@thiagoibrahim)