10 de janeiro de 2012

E VOCÊ, SERIA SALVO???


A vida em sociedade nem sempre é fácil, diariamente encontramos pessoas que não conhecemos, porém, temos que nos relacionar com elas, o motorista do ônibus, o carteiro, o porteiro, enfim, pessoas das mais diversas etnias, culturas, religiões, mas, todas têm algo em comum: são pessoas!
Pessoas que possuem uma história de vida, que guardam sonhos no coração e que acima de tudo, são especiais para o nosso bom e eterno Deus, pois, a bíblia Sagrada afirma em seu texto áureo no evangelho de Jesus Cristo escrito pelo apóstolo João no capítulo 3 versículo 16 que diz: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas, tenha a vida eterna”.
Porém, nós seres humanos temos a tendência de rotular as pessoas por aquilo que elas fazem no tocante a categorias profissionais, daí classificamos as pessoas (que são todas iguais perante Deus) em categorias de grandezas diferentes, por exemplo, é comum atribuir um alto valor àquelas pessoas que tem um alto grau de instrução acadêmica e/ou aparentam ostentar uma alta posição econômica e, em contrapartida, costumamos simplesmente ser indiferentes com aqueles que nos servem como o motorista do ônibus, o carteiro e o porteiro, de tal modo que eu costumo dizer que o nosso caráter se mede pelo jeito como tratamos aquelas pessoas que não podem fazer nada por nós no sentido de nos elevarem social e/ou economicamente, por exemplo, já percebeu como nas igrejas todo mundo trata bem o pastor principal (que na Assembléia de Deus, é designado como pastor presidente) todos o tratam com muito respeito e distinção, mas, será que é algo realmente sincero? Eu prefiro comparar toda essa cordialidade dispensada ao pastor principal com a forma que estas mesmas pessoas tratam o porteiro da igreja, se o tratamento for semelhante, então, de fato é algo que traduz um caráter sincero diante de Deus, mas, se a educação dispensada a ambos é diferente, eu, simplesmente, sou forçado a crer que se trata de alguém hipócrita que não vê seres humanos, mas, apenas cargos, no caso da igreja, eclesiásticos, fazendo acepção entre o pastor principal e o diácono que serve como porteiro.
Será que se nossa salvação dependesse da nossa atitude em relação a alguma dessas pessoas que consideramos “mais simples” será que nós seríamos salvos?
Conta-se uma história de um empregado em um frigorífico da Noruega que certo dia ao término do trabalho foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro da câmara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu, todos já haviam saído para suas casas e era impossível que alguém pudesse escutá-lo. Já estava quase 30 minutos preso, debilitado com a temperatura insuportável. De repente a porta se abriu e o porteiro entrou na câmara e o resgatou com vida. Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao porteiro: “Porque foi abrir a porta da câmara se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho”. Ele explicou: “Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem aqui todos os dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede de mim ao sair, hoje pela manhã disse “Bom dia” quando chegou, entretanto não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto o procurei e o encontrei”.
Pergunta: E VOCÊ, SERIA SALVO???

1 comentários:

Jéssica Cruz disse...

Infelizmente muitos cristãos se esqueceram da importância de “amar ao próximo como a ti mesmo”. Certa vez vi a seguinte frase: “Poucas são as pessoas que ao final do dia teriam coragem de orar dizendo: Deus, que amanhã o Senhor me trate como tratei os meus semelhantes no dia de hoje.”, e é a mais pura verdade.
Como o Antônio disse, as pessoas tentem a valorizar quem tem maior grau de instrução ou posição econômica. No entanto, eu iria um pouco mais longe. No nosso meio eclesiástico, a tendência de se valorizar a pessoa de acordo com o cargo que ela exerce é evidente (o que é lamentável). Como se não bastasse isso, mais comum ainda é ver homens que se dizem “Homens de Deus” (que se acham “Semi-Deus”), tratarem seus “subordinados” como empregados, esquecendo que eles foram feitos pelas mesmas mãos e que vão para o mesmo céu (?).
Que nós possamos verdadeiramente amar, respeitar e tratar bem os nossos semelhantes, não por cor, raça, credo, status ou cargo. E nos lembrar sempre que todas as coisas Deus nos trará a juízo.