30 de janeiro de 2013

"Pregue o Evangelho, e SEMPRE USE PALAVRAS!!!



Existe um ditado popular frequentemente repetido por cristãos. Isto tem ganho nova vida no Facebook e Twitter. Talvez você mesmo possa ter proferido essas palavras, comumente atribuidas à Francisco de Assis: “Pregue o Evangelho. Se necessário, use palavras”.

Eu penso que podemos considerar o que muitos estão querendo quando dizem algo similar. Como cristãos, nós deveríamos viver de tal forma que nossas vidas apontassem para a pessoa e a obra de Jesus. Todavia, boas intenções não superam dois problemas básicos com essa citação e sua suposta origem. Primeiro, Francisco de Assis nunca disse isso; segundo, essa citação não é bíblica.

Mark Galli pontuou que não há nenhum registro de Francisco, um membro de uma ordem de pregadores, proferindo nada parecido com isto. Na verdade, tudo que sabemos relacionado a ele sugere que ele não concordaria com essa suposta citação. Assis foi reconhecido por sua pregação e frequentemente pregava mais de cinco vezes por dia. 

A idéia pode não ter soado atraente para Francisco, mas para muitos hoje, ministério sem palavras é uma abordagem atraente. Gostamos de dizer que "palavras valem pouco", e portanto, "ações falam mais do que palavras". Galli explana bem o sentimento que complementa nossa cultura:

"Pregue o Evangelho; se necessário, use palavras”, anda de mãos dadas com um pressuposto pós-moderno de que no fim, as palavras são vazias de significado. Isso sutilmente denigre o alto valor que os profetas, Jesus e Paulo colocaram sobre a pregação. Com certeza, queremos que nossas ações condizam com nossas palavras tanto quanto possível. Mas o evangelho é uma mensagem, notícias sobre o acontecimento e sobre a pessoa em torno do qual a história do planeta gira.

E este é o verdadeiro problema - não de quem essa citação originalmente vem, mas como ela pode simplesmente nos dar um entendimento incompleto do evangelho e de como Deus salva pecadores. Cristãos são rápidos para encorajar uns aos outros a "viver o evangelho", para "ser o evangelho" para os seus vizinhos, e até mesmo "evangelizar uns aos outros". O impulso missionário aqui é útil, no entanto o evangelho não é nada que o cristão demonstra, pratica ou se torna.

O apóstolo Paulo resume o evangelho como vida, morte e ressureição de Jesus Cristo, através do qual o pecado é expiado, pecadores são reconciliados com Deus, e a esperança da ressureição aguarda todo aquele que crê. O Evangelho não é um jeito de ser, mas sim uma história. O Evangelho é a declaração de que algo realmente aconteceu.

E desde que o Evangelho é a obra salvadora de Jesus,
isso não é algo que nós podemos fazer,
mas é algo que devemos anunciar.

Sim, nós realmente vivemos suas implicações, mas se devemos fazer o evangelho conhecido, faremos isso através de palavras.

Parece que a ênfase na proclamação está diminuindo, mesmo em muitas igrejas que se identificam como evangélicas. Mesmo que a proclamação seja a tarefa central da igreja. Não, essa não é a única tarefa que Deus nos deu, mas é a central. Enquanto o processo de fazer discípulos envolve mais do que comunicação verbal, e obviamente a vida de um discípulo é tida como falsa quando isso não passa de palavras, a obra fundamental que Deus deu a igreja é "proclamar as excelências" de nosso Salvador.

Uma vida piedosa deveria servir de testemunha para a mensagem que proclamamos. Mas sem palavras, o que nossas ações podem apontar a não ser nós mesmos? Uma vida piedosa não pode comunicar a encarnação, a substituição de Jesus por pecadores, ou a esperança de redenção pela graça somente através da fé somente. Nós não podemos ser boas novas, mas podemos anunciar isso, cantar isso, falar sobre isso e pregar a todos quanto ouvem. Na verdade, a comunicação verbal do evangelho é o único meio pelo qual pessoas são trazidas para um relacionamento correto com Deus. O apóstolo Paulo destacou isso para a igreja de Roma quando Ele disse:

"Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram?
E como ouvirão, se não há quem pregue?" - Rm 10v13-14.

Se nós devemos fazer discípulos de todas as nações, devemos fazer isso usando palavras. A pregação necessita do uso da linguagem. Então, deixe-me encorajar-nos a pregar o Evangelho, e usar palavras, uma vez que isto é necessário. Mas deixe-me dizer também que concordar com a centralidade da proclamação não é suficiente. Precisamos nos mover de acordo com a idéia da execução efetiva da mesma. Deixe-me encorajar-nos a sermos pessoas que não somente usam as palavras do evangelho, mas as usam de quatro maneiras.

1. Deixe seu evangelho em palavras ser compreensível.

Na nossa proposta de sermos precisos sobre assuntos teológicos, devemos também ter a certeza de que somos compreensíveis. Queremos declarar o evangelho bíblico de uma forma culturalmente acessível. Isso requer de nós a definição de termos teológicos, assim como adotar uma linguagem apropriada para as pessoas com quem falamos, onde quer que seja. Eu acho irônico quando alguém diz amar os puritanos e as vezes trai a prática de falar "claramente" como os puritanos faziam. As palavras do evangelho deveriam ser apresentadas, tanto quanto possível, em uma linguagem comum para os ouvintes. Como eles irão escutar se falamos em outra língua?

2. Deixe seu evangelho em palavras ser sério.

Nós comunicamos que o evangelho é um assunto sério porque é um assunto sério! Eu não estou sugerindo que todo mundo deveria ter o mesmo temperamento, mas estou dizendo que aquelas "boas novas" que salvam vidas deveriam ser propostas com sobriedade, sinceridade e zelo. Ninguém escuta uma proclamação sobre assuntos sérios apresentados de maneira leviana. Quando pregamos a Cristo, precisamos de sinceridade e clareza.

3. Deixe seu evangelho em palavras ser ouvido fora da igreja local.

Fazer discípulos significa transmitir o evangelho para aqueles que estão fora da igreja. Uma vez que acreditamos que o único meio dado por Deus para tirar as pessoas do reino da trevas e levá-las ao reino da luz, envolve a pregação do evangelho com palavras, nós deveríamos ser compelidos à falar tais palavras para qualquer um que ouvÍ-las. Como aqueles enviados por Deus - nesse caso nós -, deveríamos estar preparados para "contar a história" para as pessoas não convertidas em nossas vizinhanças, escolas e locais de trabalho.

4. Deixe seu evangelho em palavras ser ouvido dentro da igreja local.

O evangelho deveria ser falado dentro da igreja porque até mesmo os remidos podem voltar-se para as tentações opostas do legalismo e ilegalidade. Uma das coisas mais importantes que um cristão faz é redirecionar outros cristãos de volta para Jesus através das boas novas do evangelho. Nós precisamos falar disso dentro da igreja, a fim de que os não cristãos visitantes que estão entre nós, possam ouvir quão precioso isso permanece em nossas vidas, e que isso não é apenas uma estação de passagem em nossa jornada espiritual. O evangelho é falado na companhia da fé tanto para nossa santificação quanto para nossa adoração.

O evangelho exige, ou até mesmo demanda, palavras. Então, vamos pregar o evangelho, e vamos  usar palavras, desde que elas são necessárias. Que elas possam ser palavras claras e vigorosas que possam chamar aqueles dentro e de fora da igreja para seguir Jesus.

Por Ed Stetzer | Em Janeiro de 2013 | Artigos.
Traduzido por Lidiane Cecilio | Original aqui.

28 de janeiro de 2013

O desejo Secreto – Masturbação

Olá pessoa linda, como está? Trouxe um assunto pouco comentado nas igrejas, e entre líderes de jovens. Preciso que acompanhe as referências em sua bíblia, ou em bíblia online, para que entenda que é bíblico. Ah! Tenha paciência em ler, pois sei que já notou que é um pouco longo. 


Jó 34. 21 Pois ele sabe tudo o que fazemos e vê todos os passos que damos.
“Masturbação é pecado? Faz mal a saúde? A Bíblia fala alguma coisa sobre masturbação?”. Essas são perguntas comuns no meio dos adolescentes e jovens, até mesmo adultos também entram em dúvidas com isso.  Carregam todas as dúvidas com ansiedade e frustrações  Infelizmente os cristãos não gostam de falar sobre o assunto tão claramente, de modo que esclareçam isso e tirem as dúvidas. Geralmente o que falam é pouco demais comparado ao que todos os jovens querem realmente saber, as respostas são sempre bem curtas e simples demais: “Sim, é pecado e você deve parar com isso”. Então o jovem fica tímido com uma resposta dessas, já logo corta o assunto, mas pensam: Ta! Mas porque isso é pecado? Eu quero saber mais, o real motivo. - O que é errado entre os cristãos, “sentirem vergonha de tratar sobre todos os assuntos com os jovens” isso é ruim, pois ao invés deles fazerem evitar os erros, eles criam mais dúvidas na mente do jovem- Então não responda isso a um jovem, pois isso não irá resolver o problema dele, ou de outra pessoa que comete isso e não teve coragem de falar, a produção de hormônios em seu corpo grita ao contrário, uma resposta dessas não vai calar seus hormônios. - Ta bom! Chega né Thallyta? Vamos direto ao ponto, por que eu já entendi. Ok! Vamos direto ao ponto.

 Deus criou a nossa sexualidade, portanto o sexo e seus desejos sexuais não são um pecado em si. Porém, a vontade dele é que seus filhos desfrutem disso debaixo de sua bênção, ou seja?  Aproveite do prazer do sexo no casamento, em um relacionamento que os tornam uma só carne, somente a esposa e seu marido.
Antigamente diziam que a masturbação causava uma série de doenças – que tudo isso não passa de lenda. Não há nenhuma comprovação científica. 
    Deus providenciou um alívio sexual para o homem através de emissões seminais noturnas ou polução noturna. Além dela, e pensando também no desejo sexual natural que toda garota sente, gostaria de mencionar o uso da sublimação. Ah, você não sabe o que é isso, não é? Falo tanto para os rapazes quanto para as garotas, sobre gastar sua energia sexual através de exercícios físicos e mentais: Atividades esportivas e projetos criativos que desviem sua atenção na hora da tentação ou do estímulo dos impulsos sexuais. 
A masturbação é errada, pois se torna uma fuga da realidade da vida; ela torna um sentimento de culpa e acaba com sua vida cristã que vai contra o princípio ensinado por Jesus (leia: Mateus 5.28); se não tomar cuidado, torna-se um hábito incontrolável, violenta a própria consciência na área que Deus deu de liberdade ao cristão. (leia: Romanos 14). 
 É somente pelo poder do Espírito Santo que o jovem consegue evitar a masturbação. Nisso, precisa existir um controle de mente. Em muitos casos o desejo de se masturbar é causado pela mente livre para imaginar fantasias eróticas, e levar até ver coisas na internet, filmes que atraiam ainda mais o desejo. (Evite isso). Lembre–se que precisamos ter a mente de Cristo. 

 Quando não há esforços e simplesmente só oração para se libertar disso, não encontra diferença alguma, mais só te atrapalha cada vez mais, pois Satanás que não é nada bobo, ele vai te acusar por todos os lados, e jogar a culpa toda em sua carne. Isso tudo vai te fazer se sentir culpado, desanimado, e talvez até com vergonha em falar com Deus. Você não quer isso, não é? Por que se quer isso, se prepare, pois sua vida espiritual morrerá a partir do momento em que não busca tentar se esforçar contra as tentações. Em 1 João 2. 1-2 diz que Jesus é o nosso advogado diante de Deus, e que ele já nos deu o perdão quando morreu por nós na cruz. Nunca podemos esquecer que no momento em que aceitamos Jesus como nosso salvador, nos tornamos filhos de Deus, filhos de um Pai que nos ama de uma forma inexplicável e entende perfeitamente todas nossas lutas e tentações. Peça a Deus que te ajude a afastar qualquer que seja a tentação que está te deixando mal espiritualmente. Assim manterá uma vida pura e santificada.  

Espero ter aliviado um pouco das dúvidas sobre esse assunto! Que Deus abençoe;

Vi esse texto enquanto peregrinava no blog da Thallyta Adolescente de Deus

27 de janeiro de 2013

Falando sério sobre Dízimo



A prática do dízimo é um tema controvertido nas igrejas evangélicas, tendo, de um lado, defensores apaixonados e, do outro, críticos ardorosos. Para alguns, é uma espécie de legalismo judaico preservado na igreja cristã. Para outros, trata-se de uma norma divina que tem valor permanente para o povo de Deus, na antiga e na nova dispensação. Os críticos do dízimo afirmam que sua obrigatoriedade é contrária ao espírito do evangelho, pois Cristo liberta as pessoas das imposições da lei. Os defensores alegam que essa posição é interesseira, porque permite às pessoas se eximirem da responsabilidade de sustentar generosamente a igreja e suas atividades. O grande desafio nessa área é encontrar o equilíbrio entre tais posições divergentes. O que está em jogo é uma questão mais ampla -- o conceito da mordomia cristã, do uso que os cristãos fazem de seus recursos e bens.

Os dados bíblicosO dízimo (do latim “decimu”) pode ser definido como a prática de dar a décima parte de todos os frutos e rendimentos para o sustento das instituições religiosas e dos seus ministros. Trata-se de um costume antigo e generalizado, sendo encontrado tanto no judaísmo como nas culturas vizinhas do Oriente Médio. Essa prática é claramente estabelecida no Antigo Testamento, sendo até mesmo anterior à lei de Moisés (Gn 14.20; 28.22). O dízimo era devido primariamente a Deus, como expressão de gratidão por suas bênçãos e consagração a ele. Mais tarde, tornou-se um preceito formal na vida religiosa dos hebreus (Lv 27.30-32), sendo destinado especificamente para o sustento dos levitas (Nm 18.21-24). Em Deuteronômio, está associado a uma refeição comunitária festiva e ao auxílio aos necessitados (12.17-19; 14.22-29; 26.12-14). Às vezes era dado liberalmente (2Cr 31.5-6; Ne 10.37-39; 12.44) e em outras ocasiões retido fraudulentamente (Ml 3.8-10).

Nos escritos do Novo Testamento, o dízimo é mencionado explicitamente apenas nos Evangelhos e na epístola aos Hebreus, sempre em relação aos judeus. Jesus aprovou a prática, mas a censurou quando se tornava uma expressão de frio legalismo (Mt 23.23; Lc 11.42; 18.12; ver Am 4.4). Em Hebreus, é mencionado em conexão com Melquisedeque, uma figura do sacerdócio de Cristo (7.1-10). As epístolas paulinas falam muito sobre ofertas para a comunidade, mas sua ênfase maior é sobre as contribuições voluntárias (2Co 9.6-7). O Novo Testamento não fornece muitas informações sobre o sustento do trabalho regular da igreja. Todavia, as informações disponíveis destacam atitudes como gratidão, fé, amor e generosidade como motivações centrais da mordomia cristã.

O dízimo na história
No início da igreja, a informalidade e a simplicidade das estruturas não exigiam muitos recursos para sua manutenção. Não havia templos nem ministério em tempo integral (muitos líderes eram “fazedores de tendas”, como Paulo). A maior carência estava na área social ou beneficente. Daí a grande ênfase nas ofertas, principalmente em situações de particular necessidade (ver 1Co 16.1-4; 2Co 8.1–9.15). No entanto, o princípio de que a contribuição devia ser marcada pelo desprendimento e liberalidade se manteve, como se pode ver na “Didaquê”, um manual eclesiástico do 2º século: “Tome uma parte do seu dinheiro, da sua roupa e de todas as suas posses, segundo lhe parecer oportuno, e os dê conforme o preceito” (13.7). No final do mesmo século, Irineu de Lião se referiu aos cristãos como aqueles que “separam todas as suas posses para os propósitos do Senhor, entregando de modo alegre e espontâneo as porções não menos valiosas de sua propriedade” (“Contra as heresias” IV.18).

Com o passar do tempo e a crescente institucionalização da igreja, houve a necessidade de uma forma padronizada de contribuição. Com isso, recorreu-se ao precedente bíblico já conhecido e testado por muito tempo -- o dízimo. Ao longo dos séculos, ele se tornou obrigatório -- uma espécie de imposto eclesiástico -- e na época de Carlos Magno passou a integrar a lei civil. No final da Idade Média surgiram abusos quando os dízimos, em certos casos, se tornaram um instrumento para a compra de cargos eclesiásticos (simonia). Houve controvérsias quando as pessoas buscavam fugir ao pagamento dos dízimos enquanto outras tentavam se apropriar desses rendimentos para si mesmas. Os países que tinham igrejas estatais recolhiam os dízimos dos fiéis em troca do sustento da igreja e do pagamento dos salários dos ministros (côngrua). No Brasil colonial, em virtude do sistema conhecido como “padroado”, o dízimo se tornou o principal tributo arrecadado pelo estado português.

Validade atual
A questão que se coloca é a seguinte -- o dízimo é valido hoje em dia para os cristãos? É uma forma legítima de contribuição cristã? São muitos os fatores a serem considerados na busca de uma resposta. Em primeiro lugar, é preciso atentar para o ensino bíblico global sobre o lugar que os bens devem ter na vida do crente. Deus é o senhor e proprietário supremo de todas as coisas. Os seres humanos são mordomos, ou seja, administradores dos recursos e dádivas de Deus. Aqueles que realmente o amam, são gratos por suas bênçãos e querem servi-lo, se sentirão movidos intimamente a contribuir para causas que engrandecem o seu nome. A segunda consideração é pragmática. A igreja é uma associação voluntária. Ela não tem outra fonte estável de sustento a não ser as contribuições dos seus membros. As ofertas ocasionais comprovadamente são insuficientes para atender a todas as necessidades financeiras da comunidade cristã. Torna-se necessário um método de contribuição que seja regular, generoso e proporcional aos recursos dos fiéis.

Outro argumento se baseia numa comparação entre Israel e a igreja. Os cristãos entendem que têm recebido bênçãos muito maiores que a antiga nação judaica. O que para esta estava na forma de promessas, para os cristãos são realidades concretas, presentes. A vinda do Messias, sua obra de redenção, seus ensinos e os de seus apóstolos (o Novo Testamento), a dádiva do Espírito Santo e a revelação mais plena da vida futura são exemplos desses grandes benefícios usufruídos plenamente na nova aliança. Daí decorre o seguinte raciocínio: se Deus prescreveu o dízimo para o antigo povo de Israel, seria de se esperar que ele requeresse menos dos cristãos, detentores de maiores dádivas? Portanto, muitos estudiosos concluem que o dízimo deve ser, não o teto da contribuição cristã, mas o piso, o mínimo, o ponto de partida.

Conclusão
A questão do dízimo é tão difícil para muitos cristãos porque toca numa parte sensível da sua vida -- o bolso. Parece excessivo entregar um décimo dos rendimentos para Deus, para a causa de Cristo. Nem todos têm o desprendimento e a generosidade da pobre viúva elogiada por Jesus (Mc 12.41-44). Todavia, o dízimo pode ser uma bênção na experiência do cristão em dois sentidos. Primeiro, como um desafio para a sua vida espiritual. Dar o dízimo pressupõe uma relação de amor, gratidão e compromisso com Deus e com as pessoas que serão beneficiadas com essa contribuição. Em segundo lugar, é também um desafio para a melhor administração da vida financeira. Muitas pessoas têm dificuldade em contribuir para a igreja e suas causas porque são desorganizadas em suas finanças, gastam mais do que podem, não têm um senso de prioridades em seu orçamento. A prática do dízimo produz uma disciplina que beneficia outras áreas da vida. Para aqueles que querem trilhar esse caminho, a sugestão é que comecem a aumentar gradativamente a sua contribuição, até atingir o padrão do Antigo Testamento... e então ir além dele.

25 de janeiro de 2013

Uma Oração para Afirmar Esperança no Infalível Amor de Deus


Não há rei que se salve com o poder dos seus exércitos; nem por sua muita força se livra o valente. O cavalo não garante vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode livrar. Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia. Sl. 33:16-18


Querido Jesus, apesar de não ser divertido, é bom chegarmos ao fim de nós mesmos — estar em situações onde todos os nossos recursos, toda a nossa força, toda a nossa sabedoria simplesmente não são suficientes. De fato, provém do evangelho o sentir a dor de perceber que o que quer que tenha funcionado no passado não está funcionando no momento presente; sentir a confusão de não saber o que fazer a seguir; sentir o desamparo de estar fora de controle.
Pois apenas em tempos assim nós nos entregamos plenamente ao único Deus que pode abrir Mares Vermelhos; derrubar inteiros exércitos midianitas com trezentos soldados desarmados; derrubar gigantes com uma pedrinha; alimentar multidões com poucos peixes e pedaços de pão; ressuscitar um homem morto pela salvação de seu povo e a transformação do cosmo.
Por mais que gostaríamos de ser, nós simplesmente não somos suficientes sozinhos. Se quisermos ser nossos próprios salvadores, estamos fadados ao fracasso, Jesus, então nós nos entregamos a ti hoje. Pois tu és aquele homem morto que agora vive; o Rei que agora reina; o Noivo que está retornando.
Jesus, tu és Aquele que está redimindo tua noiva e fazendo novas todas as coisas. É em teu infalível amor que podemos, e devemos, confiar. Não há outro suprimento que seja suficiente à necessidade. Não há outra força que seja suficiente para a tarefa. Não há outro bálsamo que seja suficiente para a dor. Não há outro descanso que seja suficiente para a exaustão. Não há outra esperança que seja suficiente para a crise.
Trazemos nossos corações quebrantados a ti. Trazendo nossos casamentos em luta a ti. Trazemos nossas igrejas divididas a ti. Trazemos nossos relacionamentos conflituosos a ti. Trazemos nossos filhos desobedientes a ti. Trazemos nossos amigos incrédulos a ti. Trazemos as necessidades de nossa comunidade a ti.
Trazemos nossos egos que não têm trabalho, não têm tempo e não sabem o que fazer a ti. Trazemos tudo isso a ti, Jesus. Nós confiamos em ti e em teu amor infalível. Tu nunca nos decepcionaste. Nunca. Surpreenda-nos trazendo muita glória para si mesmo. Oramos em teu misericordioso e poderoso nome. Amém.

24 de janeiro de 2013

Quando é hora de se preparar?




Se você está solteira(o), sem pretendentes, deve se preparar para o casamento?

Já reparou que se você anda romântico, posta frases "de amor", ou menciona qualquer coisa a respeito de sentimentos, as pessoas logo questionam "Quem é ele(a)?

Vivemos em um tempo onde as pessoas esperam pelas oportunidades para se preparar para algo, e muitas vezes as oportunidades passam por elas, mas por não estarem prontas perdem..

Como é o relacionamento que você quer pra sua vida, é longo, firme e exemplar ou é apenas mais um relacionamento na sua história?

Temos um dito popular que diz que "Procuramos as metades da laranja", mas pense comigo quanto tempo a metade de uma laranja sobrevive, se não for ingerida rápido ela apodrece, e se é assim naturalmente, porque procurar a metade, pode ser que quando a encontrarmos ela esteja apodrecida, então porque não nos empenhamos em ser laranjas completas para quando encontrarmos a outra laranja completa fazermos um suco.

Tempo de "solidão" é o tempo em que Deus quer que você seja completo nEle para quando chegar o seu tempo de amar, vocês transbordarem em tudo que Deus tem pra suas vidas.

Viva um romance com Deus, sonhe com sua vida sentimental, se planeje, faça projetos, e viva como se tudo fosse real, porque isso é fé, mas não deixe que seus sonhos interfiram na sua realidade, confie que ao seu tempo Deus fará mais do que você tem sonhado. 

Não espere encontrar alguém especial pra ser um companheiro ideal, seja um companheiro ideal para quando encontrar alguém especial, quando for assim Deus olhará pra sua vida e não tardará em promover seu encontro com quem vai te acompanhar nos próximos caminhos da sua história.

Mesmo que ele chegue de noite ou de madrugada, felizes os servos que o senhor encontrar preparados.
Lucas 12:3

23 de janeiro de 2013

A Morte de Uma Igreja



As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje?

Em primeiro lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia quando abandona sua fidelidade às Escrituras nem a inevitabilidade da morte quando se aparta dos preceitos de Deus. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações históricas capitularam-se tanto ao liberalismo como ao misticismo e abandonaram a sã doutrina. O resultado inevitável foi o esvaziamento dessas igrejas por  um lado ou o seu crescimento numérico por outro, mas um crescimento sem compromisso com a verdade e com a santidade. Não podemos confundir numerolatria com crescimento saudável. Nem sempre uma multidão sinaliza o crescimento saudável da igreja. Uma igreja pode ser grande e mesmo assim estar gravemente enferma. Sempre que uma igreja troca o evangelho da graça por outro evangelho, entra por um caminho desastroso.

Em segundo lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela se mistura com o mundo. A igreja de Pérgamo estava dividida entre sua fidelidade a Cristo e seu apego ao mundo. A igreja de Tiatira estava tolerando a imoralidade sexual entre seus membros. Na igreja de Sardes não havia heresia nem perseguição, mas a maioria dos crentes estava com suas vestiduras contaminadas pelo pecado. Uma igreja que flerta com o mundo para amá-lo e conformar-se com ele não permanece. Seu candeeiro é apagado e removido. Alguém disse: "Fui procurar a igreja e a encontrei no mundo; fui procurar o mundo e o encontrei na igreja". A Palavra de Deus é clara: ser amigo do mundo é constituir-se inimigo de Deus. Quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Há pouca ou quase nenhuma diferença hoje entre o estilo de vida daqueles que estão na igreja e daqueles que estão comprometidos com os esquemas do mundo. O índice de divórcio entre os cristãos é tão alto como daqueles que não professam a fé cristã. O número de jovens cristãos que vão para o casamento com uma vida sexual ativa é quase o mesmo daqueles que não frequentam uma igreja evangélica. A bancada evangélica no Congresso Nacional é conhecida como a mais corrupta da política brasileira. A teologia capenga produz uma vida frouxa. Precisamos voltar aos princípios da Reforma e clamar por um reavivamento!

Em terceiro lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela não discerne sua decadência espiritual. A igreja de Sardes olhava-se no espelho e dava nota máxima para si mesma, dizendo ser uma igreja viva, enquanto aos olhos de Cristo já estava morta. A igreja de Laodicéia considerava-se rica e abastada, quando na verdade era pobre e miserável. O pior doente é aquele que não tem consciência de sua enfermidade. Uma igreja nunca está tão à beira da morte como quando se vangloria diante de Deus pelas suas pretensas virtudes. O cristão não deve ser um fariseu. O fariseu aplaudia a si mesmo por causa de suas virtudes, mas olhava para os publicanos e os enchia de acusações descaridosas. O cristão verdadeiro não é aquele que faz um solo do hino "Quão grande és tu" diante do espelho, mas aquele chora diante de Deus por causa de seus pecados.

Em quarto lugar, a morte de uma igreja acontece quando ela não associa a doutrina com a vida. A igreja de Éfeso foi elogiada por Jesus pelo seu zelo doutrinário, mas foi repreendida por ter abandonado seu primeiro amor. Tinha doutrina, mas não vida; ortodoxia, mas não ortopraxia; teologia boa, mas não vida piedosa. Jesus ordenou a igreja a lembrar-se de onde tinha caído, a arrepender-se e a voltar à prática das primeiras obras. Se a doutrina é a base da vida, a vida precisa ser a expressão da doutrina. As duas coisas não podem viver separadas. Doutrina sem vida produz orgulho e aridez espiritual; vida sem doutrina desemboca em misticismo pagão. Uma igreja viva tem doutrina e vida, ortodoxia e piedade, credo e conduta!

Em quinto lugar, a morte de uma igreja acontece quando falta-lhe perseverança no caminho da santidade. As igrejas de Esmirna e Filadélfia foram elogiadas pelo Senhor e não receberam nenhuma censura. Mas, num dado momento, nas dobras do futuro, essas igrejas também se afastaram da verdade e perderam sua relevância. Não basta começar bem, é preciso terminar bem. Falhamos, muitas vezes, em passar o bastão da verdade para a próxima geração. Um recente estudo revela que a terceira geração de uma igreja já não tem mais o mesmo fervor da primeira geração. É preciso não apenas começar a carreira, mas terminar a carreira e guardar a fé! É tempo de pensarmos: como será nossa igreja nas próximas gerações? Que tipo de igreja deixaremos para nossos filhos e netos? Uma igreja viva ou igreja morta?

21 de janeiro de 2013

Lagrimas agora, sorrisos no futuro




Lagrimas caem em lembrar de um passado mais feliz que o presente. Porém o coração queima mais forte com a fé de que o futuro nos reserva maravilhosos sorrisos. 

Nada melhor do que um dia após o outro. Depois de uma grande tempestade vem a brisa suave e um belo arco-iris. 

Nessa vida tudo passa não é verdade ? Mais o que tiver que ser será, não adianta questionar, tem coisas que só o tempo poderá nos mostrar. 

Enquanto se espera, nada melhor do que confiar no Senhor que é dono do tempo, que sabe do passado, conhece o presente e passeia pelo futuro... 

Lagrimas podem cair, mais um futuro melhor nos aguarda !

(Hermes Silva)

18 de janeiro de 2013

Quem é você?


Começo esse texto com uma frase de Willian Shakespeare "Um dia você aprende que não importa onde já chegou, mas para onde você está indo... Mas se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve".

Vejo jovens se relacionando com pessoas que não tem nenhuma semelhança consigo, pessoas que não combinam em nada, discutem com frequência, mas ainda assim insistem em ficar juntos. Há quem vai dizer, que os opostos se atraem ou que as diferenças nos tornam melhores. 

Concordo que duas pessoas idênticas, podem não acrescentar nada na vida uma da outra, mas hoje quero me centrar em uma coisa simples mas que é extremamente importante para nossas vidas, o que chamamos de Identidade.

Quando pensamos em Identidade a primeira imagem que nos vem à cabeça é de um papel verde que contém nossa foto e nossa digital, mas se perdermos esse papel, deixamos de ser nós mesmos? Uma pessoa que trocar a foto no nosso documento faz essa pessoa te tornar você? Certamente que não porque sua identidade é muito mais do que um papel com sua foto e digital.

Pense em você por alguns minutos e responda pra si mesmo:
- O que você gosta de fazer?
- Em quais lugares gosta de estar?
- O que não te agrada?

Vamos dificultar um pouco:
- Que carreira você quer seguir?
- Onde deseja morar?
- O que almeja conquistar?

Eu poderia descrever uma série de perguntas sobre você,  mas espero que essas sejam apenas as primeiras num exercício de descobrir quem é você...

Pode parecer muito bobo, mas quando você tiver bem claro o que gosta de fazer e o que pretende fazer, dará a alguém a oportunidade de fazer parte dos seus sonhos e sonhar junto com você, e viver um relacionamento feliz.

Escolha se envolver com pessoas que vão te ajudar a ser melhor do que você é,  não há nada pior num relacionamento do que querer conquistar e ter ao lado alguém que vive pra te impedir de realizar os seus sonhos, é claro que ambos tem que ceder pra fazer funcionar,  mas um precisa acreditar no outro.

Se você pretende ser médico um dia, precisa ter do seu lado alguém que compreenda que algumas noites seu telefone irá tocar durante a madrugada e você precisará atender uma emergência, se pretende ser um artista, não poderá ter um companheiro que não aceita que você viaje com frequência.

A partir do momento em que você souber o caminho que Deus quer que você siga, entenderá que algumas pessoas que passam na sua vida são companhias de viagem, mas não companheiros, e certamente não errará nas suas escolhas afetivas.

Se ainda é escuro onde você vai estar um dia, tenha certeza de quem você é hoje, você é FILHO DE DEUS, e se essa é uma incerteza pra você, o Espírito Santo quer te dizer que:

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus, porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.  Romanos 8:14-17

13 de janeiro de 2013

Porque ainda espero?



Deus é o maior interessado no seu sucesso porque Ele vê o resultado enquanto você está vendo apenas o pré-começo da sua vida, ou seja, o propósito de Deus na sua vida já está cumprido no céu, mas há uma caminhada natural que te conduz pra esse mesmo destino. 
O que pra você é destino, pra Deus é origem.

Is 30:23 -  Então te dará chuva sobre a tua semente, com que semeares a terra, como também pão da novidade da terra; e esta será fértil e cheia; naquele dia o teu gado pastará em largos pastos. 

Lendo esse texto recentemente pude relembrar de algumas promessa que Ele havia me feito mas que eu ainda não vi cumpridas e então perguntei a Deus se eu te sirvo a tanto tempo porque ainda espero? 
A gente pergunta e Deus responde, assim Ele me respondeu:

'Toda palavra que sai da minha boca tem um propósito maior do que você imagina e essas palavras são sementes que estão à sua disposição todos os dias...
...Você é a terra onde quero depositar essas sementes mas eu te dei o livre arbítrio e a escolha de acolher essa semente ou não é sua, a areia suga a água e expõe a semente, a terra dura não permite que a semente se desenvolva e a terra suja deixa as ervas daninhas crescerem mais rápido e em maior quantidade que o desenvolvimento da semente, mas a terra boa, acolhe a semente com cuidado para que com o tempo ela se desenvolva...
... A semente na terra  começa a germinar quando a chuva cai, a chuva é o meu Espírito que quer fluir na sua vida, e quando a chuva cai na terra a irrigação é para TODAS as sementes que estiverem semeadas, só que essa chuva cai na intensidade da sua busca...
... Todas as promessas que eu te faço são o começo de um propósito maior e o crescimento da semente não pode ser visto porque está dentro da terra, mas quando os primeiros brotos começam a aparecer sabemos que em breve os frutos surgirão.
... Você é meu escolhido para semear a minha verdade na sua geração e mesmo que você não veja EU estou agindo e na PLENITUDE DO SEU TEMPO as minhas promessas se cumprirão na sua vida para que os homens saibam que Eu sou Deus na sua vida"


Depois que essa palavra veio ao meu coração, me permiti ver todas as áreas em que o fruto do projeto de Deus já é visível, e agradeci a Deus porque essa ilustração me deu a certeza de que enquanto espero, preciso fazer algo, não para que as promessas se cumpram, mas para que eu aprenda a amar verdadeiramente o Espírito de Deus.

Não sei pelo que você tem esperado, mas sei que Deus quer que você se veja como filho que é, para entenda para que Ele te escolheu nessa geração.

É certo que a chuva de Deus virá sobre a nossa vida, mas as sementes que germinarão nela serão as que estiverem plantadas na terra, as que estiverem no celeiro não sentirão nem a sua brisa!!!!

SE APAIXONE PELA PALAVRA DE DEUS E EXPERIMENTE O MELHOR QUE ELE TEM PRA SUA VIDA!!!!


12 de janeiro de 2013

Princípios Básicos de Exegese - Dez princípios básicos para a Interpretação Bíblica


1 - Denomina-se princípio da unidade escriturística. Sob a inspiração divina a Bíblia ensina apenas uma teologia. Não pode haver diferença doutrinária entre um livro e outro da Bíblia.

2 - Aprender a ler cuidadosamente o texto. Ter atenção com as virgulas, pontos finais e parágrafos, pontos de exclamação e interrogação, dois pontos e ponto e virgula.

3 - A Bíblia interpreta a própria Bíblia. Este princípio vem da Reforma Protestante. O sentido mais claro e mais fácil de uma passagem explica outra com o sentido mais difícil e mais obscuro.

4 - Jamais esquecer a Regra Áurea da Interpretação, chamada por Orígenes de Analogia da Fé. O texto deve ser interpretado através do conjunto das Escrituras e nunca através de textos isolados.

5 - Sempre ter em vista o contexto. Ler o que está antes e o que vem depois para concluir aquilo que o autor tinha em mente.

6 - Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidências demonstrem que este é figurativo.

7 - Ler o texto em todas as traduções mais verossímeis.

8 - O trabalho de interpretação é científico e espiritual, por isso deve ser feito com isenção de ânimo e tentando-se desprender de qualquer preconceito.

9 - Fazer algumas perguntas relacionadas com a passagem para chegar a conclusões circunstanciais. Por exemplo:

a) Quem escreveu?

b) Quando e onde foi escrito?

c) Qual o tema ou a razão principal do escritor?

d) A quem se dirigiu o escritor?

10 - Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princípios fundamentais da Bíblia, ele deve ser colocado de lado.

11 de janeiro de 2013

O Regozijo de Deus Pela Tua Esperança e Ousadia



"Os ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas os justos são ousados como um leão." (Provérbios 28:1)
"Uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição." (Hebreus 11:35)
"Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem... por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus." (Mateus 5:11-12)
"Não temais os que matam o corpo e, depois, não têm mais que fazer. E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados." (Lucas 12: 4,7)
Moisés dirigindo-se a Josué diante da Terra Prometida:"Esforça-te e anima-te (...) O SENHOR, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes." (Deuteronômio 31:7,8)
Ezequias aos seus capitães da guerra diante de Senaqueribe, rei da Assíria: "Esforçai-vos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis (...) porque há um maior connosco do que com ele. Com ele está o braço de carne, mas conosco o SENHOR nosso Deus, para nos ajudar, e para guerrear por nós." (2 Crônicas 32:7,8)
David a Salomão encorajando-o a construir o templo: "Esforça-te e tem bom ânimo, e faze a obra; não temas, nem te apavores; porque o SENHOR Deus, meu Deus, há de ser contigo; não te deixará, nem te desamparará, até que acabes toda a obra do serviço da casa do SENHOR." (1 Crônicas 28:20)
David para Golias no campo de batalha: "Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos (...) Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão (...) e toda a terra saberá que há Deus em Israel (...) porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão." 1 Samuel 17:45-47)
Tomé aos discípulos: "Vamos nós também, para morrermos com ele." (João 11:16)
O livro de Hebreus para VOCÊ: "Portanto, saiamos até ele, fora do acampamento, suportando a desonra que ele suportou." (Hebreus 13:13)